domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Igreja Contemporânea versus o Livro de Elí (filme)



Enquanto escrevo ainda está em minha mente a qualidade do filme que assisti por indicação do pr. Marcus Vinicius do blog Marcus Vinicius Comenta. Comprei e vi o filme estrelado por Denzel Washington e Gary Oldman - ‘O Livro de Eli’.

O filme narra a trajetória de Eli, personagem de Washington, que vive num mundo pós-guerra, destruído talvez por uma bomba nuclear. O mundo que se vê é apenas desgraça e desolação. Não há água potável e o pouco de gente que se arrasta pela Terra são pessoas oprimidas pelo mal de viver nesse caos diariamente.

Eli possui um sagrado livro, que durante trinta anos lê dia após dia e vive conforme as regras do mesmo.
Nesse tempo cruza o caminho de muita gente má, que personifica o pior que reside na humanidade caída em seus pecados e miséria.

Durante sua caminhada em direção ao oeste (caminho lhe revelado por uma voz...), Eli cruza com um homem vil e desprazível, que possui vidas em seu domínio, personagem vivido brilhantemente por Gary Oldman.
Este personagem tem sede de poder e controle e para isso leva sua vida tentando achar um livro que mudará sua historia e também de toda a humanidade (ou o que restou dela).

Ao assistir o filme, aos poucos nos damos conta que esse precioso livro trata-se das Escrituras Sagradas e a missão de Eli não é nada mais que guardar o seu conteúdo, levando-o ao maior número de pessoas possível, pois aquela unidade trata-se do último exemplar da Bíblia Sagrada.

Quero chamar a atenção para uma parte em especial do filme, em que o personagem de Oldman afirma que ter esse livro seria importante, pois quem o possui, domina a fé dos que não conhecem ‘a Verdade’.
O motivo desse homem querer as Escrituras é talvez o mesmo em que se matou, roubou e deturpou a humanidade em nome de Deus e de Sua vontade. Coisa que Ele nunca pregou ou mesmo quis que fosse feita. Conhecemos um Deus que é vida, e que dá essa mesma vida em abundância.

Esse personagem de Oldman não difere em nada, dos que ao longo dos séculos usaram a fé com torpeza, mentira, engano e todo o tipo de falácia desmedida para ludibriar o homem e dominar sua mente e também, seu coração para assim atrai-lo a todo o tipo de benefício que os que assim pregam dizem viver!

Ainda hoje vemos isso acontecendo dia após dia. O clero dominante, independente de religiões e nomenclaturas, ainda realiza seus cultos, missas e eventos baseados numa fé pouco pautada na verdadeira Palavra de Deus, levando muitos sedentos de Água-Viva a beber de muitos fluídos, menos da água que Jesus ofereceu à samaritana na beira do poço de Jacó!

O personagem de Oldman personifica os vendilhões da fé. Sacerdotes que vendem não somente cds, dvds, bíblias, eventos, mas fazem como a igreja romana o fez na idade média e a igreja evangélica faz até hoje... vende também salvação!
Salvação que Jesus dá de graça a todos que Nele confiam e seguem.
Aliás, de graça não é exatamente o termo, mas essa salvação teve preço altíssimo: sangue!
Esse preço seria pago por você ou por mim, mas Jesus o fez com Seu sangue puro e nos comprou, para que fôssemos Dele em todo o nosso viver. Livres para serví-Lo!

O Livro de Eli é um ótimo filme que contém partes que satisfazem os mais variados tipos de cinéfilos.
Ação, drama, suspense, tudo envolvido num enredo bem amarrado e com ótimas atuações do elenco de apoio.

Ele deve ser visto não só como um bom passatempo para os amantes da sétima arte, mas também como despertar para a Igreja Contemporânea não cair, ou continuar caindo na lábia de gente como o vilão manipulador vivido por Oldman, personagem esse que é muito real hoje em cada esquina do Brasil, talvez do mundo!

Wendel Bernardes.

(p.s. - Quando falamos de igrejas e segmentos religiosos não falamos da pura e imaterial Igreja de Jesus formada por vidas e não por templos ou denominações, mas falo das religiões que se auto intitulam como voz de Deus na Terra; instituições essas que infelizmente por conduta e caminhar parecem mais com a ‘grande prostituta’ citada no livro de Apocalipse e pouco com a Igreja Viva e santa do Deus Jeová comparada pelo sangue de Seu Filho Jesus.)

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