tag:blogger.com,1999:blog-64854582250663457582024-03-19T10:09:45.262-03:00Cinema Com GraçaFalando de Cinema como paixão. Fazendo analogias de vidas sob o olhar da Graça.
Esse espaço não tem a pretensão de ser um Blog 'expert' da Sétima Arte, mas sim um canal de conversação ou análise da vida, sob as lentes do Cinema com um ponto de vista positivo.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-12588481594202190422013-08-25T17:17:00.000-03:002013-08-25T17:17:21.183-03:00A Interminável Jornada...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2013/03/Al%C3%A9m-da-Escurid%C3%A3o-%E2%80%93-Star-Trek-640x360.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2013/03/Al%C3%A9m-da-Escurid%C3%A3o-%E2%80%93-Star-Trek-640x360.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Quando ouvi os primeiros rumores de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Star Trek: Além da Escuridão</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Star
Trek Into Darkness, 2013)</i> e do quanto o segundo filme da franquia havia
superado o primeiro, realmente fiquei empolgado. Agora depois que assisti ao
filme de J.J Abrams (diretor de<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Missão
Impossível 3 </i>e<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Super 8)</i> posso
dizer que essa informação em parte é verídica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São cenas empolgantes onde cada take – milimetricamente pensado
para fazer eclodir as mais diversas emoções – te leva a fluir no rio da
aclamada série clássica cultuada e venerada por uma legião de fãs ao redor do
mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
Os efeitos especiais e a fotografia estão cada vez mais aprimorados,
o elenco – praticamente o mesmo do filme anterior (coisa difícil numa franquia
de sucesso) – remete a uma boa química, onde cada ator fez (e muito bem) seu
dever de casa.</div>
<div class="MsoNormal">
Principalmente Chris Pine. </div>
<div class="MsoNormal">
O ator está definitivamente exorcizado dos papéis teen do
inicio de sua careira (como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sorte no Amor</i>
com Lidsey Lohan e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Diário da Princesa 2</i>
com Anne Hataway) e consolida um James Kirk que remonta o original vivido por Willian
Shatner e Zachary Quinto por sua vez honra o manto de Spock num mestiço de
vulcano e humano, aos poucos descobrindo seu lugar tanto na Enterprise quando
no coração da jovem Uhura (Zoe Saldana).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas ainda assim creio que o filme (como disse inicialmente) é
melhor apenas em parte que o primeiro da série. São óbvios os avanços tecnológicos
(parte das filmagens do interior da nave foi realizada no National Ignition
Facility (NIF) no Lawrence Livermore Laboratories, lugar de pesquisas sem
precedentes pro futuro da energia), mas difícil superar a idéia do encontro
entre os dois Spock no filme original (re-brindado nesse filme) e todo o
desenrolar da origem da Enterprise.</div>
<div class="MsoNormal">
Então, consideraria um empate técnico, e aqui fala um fã (não
da serie original, que achava meio sem graça, confesso) dos filmes de ficção
científica e do trabalho cada vez mais verossímil de Abrams.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Kirk depara-se com a morte de seu mentor (a figura mais próxima
de um pai, após a morte de seu progenitor) após um aparente atentado gerado por
um membro da Frota Estelar. </div>
<div class="MsoNormal">
Imbuído do desejo de vingança, ele parte com a autorização
de seus superiores para uma vingança pessoal contra o traidor e dar cabo a vida
desse vilão. Claro que estão presentes as dicotomias ‘certo e errado’, ‘razão e
emoção’ nesse filme, vividas nas inúmeras questões enfrentadas por Kirk e Spock.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seguir cegamente as ordens de um superior, entendendo que a
palavra dele é irrefutável, hermética e sem erros às vezes apenas denota o quão
errados somos nós, em acreditar que exista uma figura tão irretocável, perfeita
e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sui generis</i> na humanidade. Quando se
percebe isso, nota-se o quanto é comum o erro humano em entender que exista alguém
superior a você mesmo nessa carne fútil que vivemos.</div>
<div class="MsoNormal">
A superioridade está além do que os olhos podem ver, além
das aparências e das circunstâncias. Quem consegue entender que o próximo deve
ser respeitado pelo que ele é e não pelo que representa, consegue viver melhor
e seguir seu caminho quase sempre em paz consigo mesmo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assista ao filme e divirta-se. Eu pelo menos aguardo ansioso
pela continuidade dessa franquia (atual) da qual me tornei fã!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://geeksofwar.com.br/wp-content/uploads/2013/04/Al%C3%A9m-da-Escurid%C3%A3o-Star-Trek-filme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://geeksofwar.com.br/wp-content/uploads/2013/04/Al%C3%A9m-da-Escurid%C3%A3o-Star-Trek-filme.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-16393669742820811012013-04-28T18:52:00.002-03:002013-04-28T18:52:42.578-03:00Ser de Ferro é Normal!!!!<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>Atenção esse texto contém alguns spoilers!!!!</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
Uma das franquias mais bem sucedidas dos últimos tempos do
cinema mundial, Iron Man 3 estreou nessa última sexta (26/04/2013) com ares de
frenesi. </div>
<div class="MsoNormal">
Eram filas quilométricas, fãs usando camisetas que remetiam
ao Gladiador Dourado da Marvel e até alguns que cogitaram usar a mesma barba <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(sui generis)</i> de Tony Stark simplesmente
para se ambientar nessa realidade utopica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme realmente faz jus às expectativas. Imagens muito bem
coladas, efeitos visuais próximos do real, boa fotografia e as já aguardadas
explosões ininterruptas estão no filme, como era de se aguardar. Mas nem por
isso a obra deixa de surpreender. Na verdade, surpreende e muito!</div>
<div class="MsoNormal">
Eu realmente acreditava que os roteiristas não fariam da
adaptação para essa película algo que remeteria ao filme anterior (em minha
opinião, o mais fraco da franquia), mas pode-se dizer que, de certa forma,
foram longe demais exagerando em algumas cenas de humor, quase pastelão. Mas nada
que Robert Downey Jr. Não soubesse lidar. </div>
<div class="MsoNormal">
A química do ator que há muito não conseguia destaque no
cinema com esse Tony Stark <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cool,</i> sínico
e piadista (que não lembra em nada o vingador e dono da Stark Interprises dos
quadrinhos) é quem dá o tom nessa trilogia que virou febre.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.shockya.com/news/wp-content/uploads/Iron-Man-3-Review.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="http://www.shockya.com/news/wp-content/uploads/Iron-Man-3-Review.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Encontramos um Tony Stark bem diferente de Iron Man 1. Um herói
mais acostumado à realidade de viver na possibilidade caótica do universo elaborado
por Stan Lee décadas atrás. Cria-se um paradoxo quando esse mesmo Tony, percebe
seu papel um tanto tosco onde deuses caem do céu e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">aliens</i> destroem New York (o filme se passa cronologicamente um
pouco depois de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">The Avengers</b>) e isso
o transforma pra valer, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inclusive em
constrangedoras (e hilárias) crises de pânico.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas nada poderia ser mais notória do que a pegada que a
Marvel/Disney encontrou para vestir o vilão Mandarim (um dos piores inimigos do
herói) interpretado pelo excelente Bem Kingsley.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como ex-leitor de quadrinhos confesso que me contorci na
cadeira, mas entendi faz tempo que as franquias adaptam cada vez mais as boas
histórias para ganhar sucesso, grana e notoriedade, indiferente da ‘originalidade’
dos personagens e tal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTt2kv57daPbzJp_bNY2LfT4JyH0ub_nQb2TrWFJnx6GEDWaYBR" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTt2kv57daPbzJp_bNY2LfT4JyH0ub_nQb2TrWFJnx6GEDWaYBR" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Gostei de abordagem de certo trecho do filme onde Tony,
desnudo de sua armadura reluzente, mantém o foco em sua busca de seu ‘eu’
(muito comum nos filmes de heróis), firmando Tony Stark não num playboy,
filantropo e milionário (kkkk), mas nalguém que percebeu que pessoas como Happy Hogan
(vivido pelo ator <span class="st">Jon Favreau</span> que também já dirigiu o filme), <span class="st">Jim Rhodes/ Máquina de Combatee </span>(<span class="st">Don Cheadle</span>) e Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) são mais que ‘apenas’
amigos, mas sim, de certa forma, verdadeiras âncoras em fazer desse super-heroi
em um cara com sentimentos e humanidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se Pepper (agora definitivamente no <i>status</i> de namorada do
protagonista) tinha incertezas se Tony Stark tinha mesmo um coração (alusão à
cena já clássica do filme 2) fica evidente nessa continuação que essa dúvida se foi!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Encaro Homem de Ferro 3 como um bom filme de ação/humor/ficção
e com algumas tiradas boas, e outras, que figuram nos mais prováveis clichês....
Mas como ninguém é perfeito, relaxei e curti até o final, sabendo que Hollywood
tenta se reinventar, mesmo usando idéias quase intocáveis de tão boas, mas,
como um mal necessário, nos faz viajar na possibilidade de fazer um Tony Stark (embora reiventado), criar vida e nos entreter a ponto de estarmos aqui voando
em nossas imaginações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Curta o filme e deixe suas impressões!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>Trailler Oficial</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/s7MHXDEdjS0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-6670282617624767112013-02-20T22:15:00.004-03:002013-02-20T22:28:01.843-03:00Em Busca da Fé...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal">
<a href="http://imagens.pontofrio.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=6440512" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://imagens.pontofrio.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=6440512" /></a><span style="font-family: "Estrangelo Edessa";"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Dizem que a fé
é algo inabalável... será?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Corrine Walker
<i>(Vera Farmiga) </i>é uma jovem americana comum, nascida numa família aparentemente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘normal’</i>, até que ao participar de uma
EBF na igreja cristã de sua comunidade, é convidada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘aceitar a Jesus’</i> em seu coração. Apenas aquele gesto - promete o
pastor - lhe dará vida eterna e a fará a criança mais feliz da Terra!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Sinceramente Corrine
continua se sentindo uma jovem <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘normal’</i>.
E cá entre nós, vive também seus dramas. Pouco a pouco começa a se distanciar
dessa realidade pregada pelo seu pastor, até que conhece o jovem Ethan Miller
<i>(Joshua Leornard), </i>um integrante de uma famosa banda de <i>rock</i> local. A empatia é
imediata. Ele é idealista e quer boas letras para sua banda, ela, adora
literatura e topa escrever as letras para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Os
Renegados</i>. Lógico que eles se completavam ainda mais. Faltou pouco para se
relacionarem e estarem perdidos de amor. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Um dia, em
pequena turnê, um acidente com o ônibus da banda põe em grande risco a vida de
todos os integrantes e da família (nessa altura da vida, mesmo adolescentes, já
estão casados e têm uma filha ainda bebê). Ao saírem ilesos do terrível acidente, Ethan
começa a ter a impressão de que apenas um milagre poderia tê-los salvo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">A partir daí a
vida deles torna-se um intensivo nas práticas religiosas. Mudam-se para uma
comunidade cristã onde se relacionam apenas entre membros da igreja, cantam,
oram e lêem a bíblia e dela se alimentam tão somente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Mas Corrine,
embora muito ligada à fé a aos seus fundamentos, sente que há alguma coisa
ausente em sua vida.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">O filme narra
muitos acontecimentos que vão fundo no dia a dia das comunidades religiosas
protestantes. Ritos, ideologia, proibições, filosofia. Cada cena parece ter
sido vivida realmente por alguém. De fato, o filme foi inspirado no livro
chamado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Este Mundo das Trevas"</i>
de Carolyn S. Briggs. A atriz Vera Farmiga atua brilhantemente e dirige esse
bom filme alternativo que mostra a busca de alguém que, na verdade, apenas deseja
respostas pra questionamentos internos e que nunca se cansa de fazer a
pergunta: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘mas porque’?</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Confesso que
me identifiquei muito com os personagens principais da película. Eu me sentia uma
mistura de Ethan que, apaixonado por tocar sua guitarra e compor para Jesus, sacrificava
a tudo, inclusive sua família e até o bom senso. E às vezes me sentia como Corrine
que questionava a sinceridade de tudo e a verdade contida em ritos e proibições.
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Identifiquei-me
com sua paixão pela leitura, pelo conhecimento (em todas as esferas) e por querer
tanto mais de Deus em verdade, quanto mais do que o homem pode produzir de bom.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Quem sabe a busca
não era justamente para tentar encontrar, não o <i>deus</i> pregado pelas religiões,
mas aquele <b>Ser que faz parte de cada um de nós</b>. Que nos criou e que <b>nos ama
independente do que os homens pregam.</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">O filme, por
ser alternativo, não foi para as telas de cinema, mas pode ser encontrado para
<a href="http://todaoferta.uol.com.br/comprar/em-busca-da-fe-dvd-Q6C4P3W8ST#rmcl">compra aqui</a> . Caso você possua TV a cabo, está sendo televisionado pelo Canal Max (entre em contato com sua operadora).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Mas se não se enquadra
em nenhuma dessas opções acima, pode <a href="http://www.tvfilmesonline.com/assistir-em-busca-da-fe-dublado/">assisti-lo aqui.</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">O filme ainda
tem uma bela trilha sonora de músicas góspeis clássicas, com pegada meio <i>country </i>meio<i> rock
acústico.</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Confesso que
as últimas cenas me levaram as lágrimas. Assista ao filme e sinta-se na pele de
alguém que lançou tudo para buscar a Deus, quem sabe essa também é sua
história!?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa"; font-size: large;">Wendel Bernardes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CvuheV67oyc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Estrangelo Edessa";"><span style="color: red;">Trailler </span></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-60267526957867686902012-12-04T00:51:00.000-02:002012-12-04T00:51:03.846-02:00Ensaio Sobre a Cegueira...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://guiadavideolocadora.files.wordpress.com/2008/11/ensaio-sobre-a-cegueira1.jpg?w=345&h=504" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://guiadavideolocadora.files.wordpress.com/2008/11/ensaio-sobre-a-cegueira1.jpg?w=345&h=504" width="218" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando assisti ao filme <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Ensaio Sobre a Cegueira”</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> (Blindness, 2008)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">,</b></i> adaptação da obra do polêmico Saramago, fiquei chocado.</div>
<div class="MsoNormal">
O filme é perfeito como obra (assisto filmes e leio livros
entendendo-os como obras distintas), pois sua linguagem é absolutamente
diferente. Nesse caso não li o livro, mas entendo completamente o que o autor
quis dizer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em lugar qualquer, onde pessoas vivem suas vidas num
corre-corre continuo, num dia comum, uma doença misteriosa (que posteriormente
seria conhecida como “Cegueira Branca”) assola sua primeira vítima,
aparentemente de forma ocasional e aleatória. Aos poucos a desgraça atinge uma
grande fatia da população e mesmo os esforços mais contundentes mal conseguem
entender a origem da doença, quiçá curá-la.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A loucura generalizada e o caos comum atingem aos habitantes
e logo a única alternativa encontrada pelos gestores do lugar é segregar os
contaminados em locais específicos... Prisões para ser mais exato.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esses lugares são dominados pelos mais cruéis e negros
sentimentos humanos e também pelas ações que esses sentimentos levam. Invejas, traições,
mentiras, motins, estupros, roubos... assassinatos! Crimes se misturam a sentimentos
comuns onde a única regra é sobreviver e nem sempre com honestidade e
dignidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme foi dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cidade de Deus (2002)</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Jardineiro Fiel (2005</i>). Meirelles
contou com a participação de atores muito experientes como Danny Glover, também
com atores muito solicitados como Gael Garcia Bernal e Mark Ruffalo. Inseriu a
brasileira (já famosa lá fora) Alice Braga (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Predadores 2010</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Repo Men
2010</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eu Sou a Lenda 2007</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3nnZNu9sOf91IGKlVaifVDGWh8VF8SxtLC_kGJny0ZZLoqkKCfVvwMFJ45O7Of04HPoAzzE3pUCpxDYF5xBMqgNlysHimw4_2D43mcg9MFbF7xliU8jDdUord0a95Yh9JT3L9C6_E4sdD/s1600/cegueira1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3nnZNu9sOf91IGKlVaifVDGWh8VF8SxtLC_kGJny0ZZLoqkKCfVvwMFJ45O7Of04HPoAzzE3pUCpxDYF5xBMqgNlysHimw4_2D43mcg9MFbF7xliU8jDdUord0a95Yh9JT3L9C6_E4sdD/s320/cegueira1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas o papel de destaque talvez fique mesmo com a ótima atriz
Julianne Moore. A personagem de Moore é estranhamente a única pessoa (dentre os
presos) não afetada pela moléstia, mas por conta do profundo amor pelo marido e
de sua noção de fidelidade e compromisso, aliado a um extinto senso de misericórdia
faz-se de cega para não abandoná-lo a miséria completa. A personagem de Moore poderia
viver simplesmente como uma deusa entre mortais, mas é exatamente sua índole que
a faz mais uma defensora que uma imperatriz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme ao mesmo tempo em que mostra sem pudores a vergonha
dos piores sentimentos humanos, mostra também que a esperança pode ser
encontrada onde menos improvável seria de se imaginar; dentro do próprio enganoso
e confuso coração do homem.</div>
<div class="MsoNormal">
Quem sabe mesmo na sua mais profunda ausência de fé nalgo
sobrenatural, Saramago sem querer, apontou pra uma possibilidade única: Seria
essa fagulha de luz em meio às trevas humanas algo divino?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O filme foi indicado a
várias premiações, e se as ganhou o fez com méritos. A direção de Meirelles em
nada lembra o modo estadosunidense de fazer cinema, quem sabe por conta disso
acerta em cheio. Cenas
desalinhadas, closes vertiginosos, planos que desnudam. Tudo combinado com boa
fotografia, locações excelentes fazendo da obra algo que ficará para a
posteridade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Me surpreendeu a bilheteria aqui no Brasil (algo em torno 787.000
ingressos). Surpreendeu-me ainda mais as possibilidades que a obra tem como
poder reflexivo.</div>
<div class="MsoNormal">
Quem somos quando ninguém nos observa?</div>
<div class="MsoNormal">
O que fazemos quando estamos longe da vista da sociedade como
um todo?</div>
<div class="MsoNormal">
O que há de mal, o que sobra de bom?</div>
<div class="MsoNormal">
Refletindo...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-14065132952356089342012-11-21T21:34:00.002-02:002012-11-21T21:34:25.087-02:00Sangrando e Sendo Curado...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigiDn5dUp55pbCugfcgXw-bJNAQjlkyGQpHIzimcv4mESxdrfqCkzWbth8nAuQeoSyKUD_ocDALX_Ao1OXSWhWZruh17Er8RZW4lHinSMkdQha3tepFf-u-knc8swHwuIKdhJyAR1QZBc/s1600/img-1007786-gonzaga-de-pai-pra-filho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigiDn5dUp55pbCugfcgXw-bJNAQjlkyGQpHIzimcv4mESxdrfqCkzWbth8nAuQeoSyKUD_ocDALX_Ao1OXSWhWZruh17Er8RZW4lHinSMkdQha3tepFf-u-knc8swHwuIKdhJyAR1QZBc/s1600/img-1007786-gonzaga-de-pai-pra-filho.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> </i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>Quando eu soltar a minha voz,
por favor entenda, que palavra
por palavra, eis aqui uma pessoa se entregando...</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Caramba! Para mim, esse fragmento
de poesia - tristonha mas <b>curativa</b> - reflete exatamente o que aconteceu. Foi
assim que eu visualizei a chegada de Gonzaguinha naquele ambiente que
seria permeado de <i>flashbacks</i>. Numa regressão <b>terapêutica</b>, ele simplesmente se
entrega àquela busca por respostas a uma enorme<b> inquietude</b> interior.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tudo começa quando, impulsionado pela madrasta, o <b>esperançoso</b> filho vai
ao encontro do pai para poder se encontrar. Ele ainda não sabia disso pois seu
coração estava cheio de amargura. Porém, à medida em que conversavam,
diferenças amenizadas, arestas aparadas... A amargura se esvaía. E eles nem
atinavam para isso! E, quanto mais barreiras iam sendo naturalmente rompidas,
maior leveza se instalava. E os laços se reintegrando... E os reais valores
aflorando... E o menino foi ficando em paz. Analogamente, talvez ele nem
soubesse que essa era a ideia:<b> ir em busca do pai e aquietar o coração.</b> Porque
essa sempre foi e sempre será a grande sacada da vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gonzaguinha... Olhar perdido,
entristecido, introspectivo. Sem mãe, sem pai, sem família, sem infância, sem
referências. Entregue a amigos do pai enquanto o pai perseguia um estranho
sonho. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gonzagão. Este era o seu pai.
Famoso. Reverenciado. Adorado pelo povo. Este homem obstinado que atravessou as
fronteiras dos corações dos quatro cantos do Brasil, mas não abriu o próprio
coração nem tampouco alcançou o coração que importava alcançar. O do filho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este era o pai de Gonzaguinha que
seria desde sempre, o centro de suas crises existenciais. A mãe, não. Era caso
resolvido. Já estava ausente. Já havia ido embora para sempre. Fica apenas a
triste saudade. Sua grande frustração era a certeza de um pai omisso e egoísta tão
presente e tão distante. Este pai, que ainda adolescente, persegue sua meta esquecendo-se dos valores
principais, obcecado em provar que não era um ‘<i>sem eira nem beira</i>’.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E, assim, enquanto se desenrola a
história da vida do pai, se revela na alma do filho a ânsia de todo ser humano:
sarar as feridas, remir as dores, reatar os laços, resgatar a vida. E isso só
se consegue quando se está decidido, pois que é efetuado o querer em nosso coração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E isso foi o que quis o poeta. Ele
sai de um falso <i>habitat</i> e segue rumo
às suas raízes. Enfrenta a capa de superioridade de um pai envolto no glamour e
consegue conduzi-lo ao foco de sua perseguição, trazendo à tona sua emoção mais
escondida. É quando tudo acontece. É quando cai a ficha. É quando ambos se
curam de suas feridas mais doridas. O pai que reconhece, se humilha e,
simplesmente, pede perdão. Eis o clímax! Momento denso. Desconcertante. (A forte impressão que me causa é
que a plateia em cheio para de respirar no exato momento, em perfeita sintonia
de orquestração, ao mesmo tempo gritante e silenciosa).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há, ainda, a preciosa figura da
conselheira que, muito mais do que uma simples doméstica, desempenha com maestria
o papel de sábia conciliadora. De um lado, trata de acalmar o coração do filho, revoltado com um pai meramente provedor;
de outro lado, sacode o pai artista/sonhador chamando-o a razão para o
que há de mais precioso na vida. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aliás, são duas as mulheres
marcantes nesse reencontro. A primeira - lá do início - faz papel de
intermediadora como querendo se redimir. Ela diz: <i>seu pai precisa de você</i> – mesmo sem nunca ter percebido o quanto
ele precisou do pai e sem sequer imaginar que assim estaria unindo a ambos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tudo é um processo. Impressiona o
desenrolar dos conflitos interiores do filho que culmina com o pedido de perdão
por parte do pai desconfiado, omisso e egoísta. Não há segredo nem mágica. Há disposição, entrega,
desarmamento total. O perdão e o amor fecham a questão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há o filho que insiste em
procurar o pai, ainda que todo desmontado, ferido, mas em busca de respostas. E
por amor, unicamente. O pai, por sua vez, após um longo período de teimosas
racionalizações para o glamour em que vive, finalmente cai em si e, reconhecendo as tremendas vaciladas, diz: <i>filho, me perdoa</i>. Pronto,
ali toda a dor se neutraliza. Porque há CURA.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.clickgratis.com.br/blog-clickgratis/wp-content/uploads/2012/10/filme-gonzaga-de-pai-para-filho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://www.clickgratis.com.br/blog-clickgratis/wp-content/uploads/2012/10/filme-gonzaga-de-pai-para-filho.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
Filme de fotografia impecável, a irônica
reflexão fica por conta do final, onde um singelo juazeiro dá sombra aos dois
que se reconciliam em frente à casa abandonada do poderoso coronel que
provocara o pai de Gonzaguinha a sair mundo afora. Para ‘provar’ o que era
vão...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/63Na62E0LZk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<a href="http://www.facebook.com/regina.farias.12?ref=ts&fref=ts">Regina Farias</a> é Blogueira e escritora e é autora deste texto visceral e de muitos outros no <a href="http://reginafarias.blogspot.com.br/">Blog Bora Ler </a>Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-35066526536665414762012-10-20T16:13:00.000-03:002012-10-20T16:13:00.518-03:00Vivendo Entre dois Mundos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphiQU5v5UbHaRUheUOifvJe287UhdgHfYpHmC-rpdYItQQFHjcQFK5TvV5m9ONLp4jaEwF94nYPNoCux632I_KQN4szfY8xXLTjWq_hCGhuyk4HnXqZvnSfnBC7i997klqaxhawS_DTs/s400/cine-anarquia.blogspot.com.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjphiQU5v5UbHaRUheUOifvJe287UhdgHfYpHmC-rpdYItQQFHjcQFK5TvV5m9ONLp4jaEwF94nYPNoCux632I_KQN4szfY8xXLTjWq_hCGhuyk4HnXqZvnSfnBC7i997klqaxhawS_DTs/s320/cine-anarquia.blogspot.com.jpg" width="227" /></a></div>
<br />
O que você faria se mesmo após sua morte fosse lhe dada uma
segunda chance de continuar vivendo aqui na Terra? E se lhe fosse dito que essa
chance lhe fosse dada pelo próprio Deus através de seus anjos?<br />
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<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <b>'Entre a Vida e a Morte' (<i>The Lazarus Project, 2008</i>)</b>, Paul Walker (um dos astros da franquia <span style="mso-bidi-font-style: normal;">Velozes e Furiosos</span>) é Ben Garvey. Um homem que tenta mudar seu
passado, ou pelo menos redirecioná-lo da melhor forma que conhece: trabalhando!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É um funcionário exemplar e foca-se nesse trabalho para que
sua dívida com a sociedade seja paga. Porém o preconceito de seus superiores
acaba com o sonho de ressocialização de Ben mais cedo.</div>
<div class="MsoNormal">
Ao chegar em casa após a demissão, não consegue dizer a
verdade a sua esposa Lisa (Piper Perabo de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O
Grande Truque</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Doze é Demais 1</i> e
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">2</i>). Tudo isso se acumula à novidade
de ver seu irmão que acaba de ser livre da cadeia e o convence a participar de
um ‘ganho ilícito’.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo dá errado e Ben é o único sobrevivente da mal fadada
situação, mas não por muito tempo. É condenado pelo Estado à morte por injeção
letal, mesmo não cometendo assassinato algum. Curiosamente a pena capital é
cumprida rapidamente. Só que Ben surpreendentemente acorda tempos depois e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">flashes</i> de sua conturbada memória revelam
que um ser chamado Gabriel (Lambert Wilson de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mulher-Gato</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Matrix Reloaded</i>),
supostamente um anjo divino, lhe avisa que uma nova chance lhe é dada em vida
na Terra. E a única coisa que não poderia fazer além de sair da instituição que
lhe acolheria seria ver de novo sua esposa e filha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sem chances de argumentos (quem argumentaria com um anjo de
Deus?), Ben se vê agora num local onde uma religião administra um centro de
recuperação com atitudes muito estranhas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme é uma adaptação de um romance e é dirigido por John
Glenn (roteirista de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Controle Absoluto,
2008</i>) que optou por uma versão direta para DVD tanto aqui no Brasil quanto
nos Estados Unidos. A obra de pequeno orçamento transita mais no circuito ‘alternativo’
e possui uma boa trama e adaptação honesta e convincente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Será que temos direito à segunda chance mesmo após a
morte? Embora esse tema seja muito discutido pelas múltiplas religiões e suas
filosofias a única certeza que temos é que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">em
vida</b> podemos tomar decisões. Se essas decisões são certas ou erradas apenas
o tempo dirá. </div>
<div class="MsoNormal">
No caso de Ben estar ‘vivo depois da morte’ não seria
exatamente uma dádiva, pois não possuía a quem amava junto de si. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que valeria para ele zanzar como zumbi por
mais décadas de vida se não poderia ser feliz ao lado de seus maiores amores?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assista ao filme e veja o final surpreendente dessa trama de
suspense a aproveite para analisar: se tivesse uma ‘segunda chance’ viveria
exatamente igual, sem arrependimentos ou remorsos, ou faria seu próprio destino
reinventando-se e buscando algo novo?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/kyvajWazYKo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>(Trailler Original em Inglês, sem legendas) </b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-46775646638594415302012-10-16T13:20:00.000-03:002012-10-16T13:20:00.412-03:00Aprendendo a Jogar com a Vida.<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal">
Que Ridley Scott é um dos maiores produtores de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Blockbusters </i>de sua geração não é
novidade. No gênero de filmes de ação então, nem se fala. Alguns de seus trabalhos
mais recentes são simplesmente referência nessa fatia de mercado. Porém ele às
vezes, como todo bom artista que precisa se reinventar, aventura-se por
caminhos diferentes, como que querendo arriscar-se e não cair na mesmice.</div>
<div class="MsoNormal">
É o caso do longa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">‘Os
Vigaristas’ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Matchstick Man, 2003).</i></b>
O filme mostra a vida complicada do trambiqueiro Roy (Nicolas Cage) que vive
apenas de seus golpes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cage veste um homem imerso em um universo conturbado. Possui
<i>TOC</i> e por conta disso faz uso de medicamentos pesados para conseguir interagir
com o mundo, que no seu caso não é feito de tanta gente assim – a não ser seu discípulo
e comparsa Frank (Sam Rockwell). Mas o espanto toma conta de sua vida quando do
nada lhe aparece uma adolescente dizendo ser sua filha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso fere os alicerces já mal fadados na vida de Roy. Uma adolescente
curiosa e rebelde não fazia mesmo parte dos seus planos, mas aos poucos, com a
ajuda de um analista indicado pelo comparsa Frank, começa a enxergá-la com os
olhos de um pai, quase se acostumando com a ideia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme embora um drama com contornos do gênero policial,
possui um humor fino (característica de Scott em alguns trabalhos) que envolve
o expectador no universo desse personagem vivido por Cage, que por muito pouco
não acerta a mão na interpretação difícil de alguém que precisa parecer
perturbado, mas não um pateta (quem acerta o alvo na interpretação do
personagem é o bom Rockwell).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às vezes por conta de erros e desacertos, construímos como
Roy um mundo paralelo onde existe uma realidade completamente diferente e quase
sempre nociva onde interagimos apenas com quem e com o que queremos. Apenas um
violento choque de realidade e muitas vezes até decepções, pode nos trazer de
volta a percepção dura, porém necessária.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A obra toca bem nesse assunto em seu desenrolar e Roy acaba
permitindo aos poucos, mesmo por conta de um erro, que a vida siga seu rumo não
para uma ‘cura’, mas sim para as múltiplas possibilidades positivas que nos são
apresentados mesmo durante ou após a diversidade. Mas será que Roy fez a decisão
certa?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Curto muito os trabalhos de Scott, e esse em especial por
ser um diferencial dentre tantos outros. Por ser catálogo, <i>Os Vigaristas</i>
costuma ser reprisado nas grandes redes de canais de filmes com certa frequência
e até na TV aberta. Mas também é disponível pra assistir na web, tanto nos
canais pagos quanto nos gratuitos (caso sua locadora não possua).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É uma boa opção para dar uma desintoxicada de filmes com
ritmos mais intensos. Vale a pipoca, o guaraná. Divirta-se e reflita!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-13367655998325816572012-10-13T02:37:00.000-03:002012-10-13T02:37:00.275-03:00Quando Falam os Reis...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poucos filmes baseados em fatos caem no esquecimento, não
será diferente com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">‘O Discurso do Rei’ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(The King’s Speech, 2010)</i></b> de Tom
Hooper.</div>
<div class="MsoNormal">
O premiado trabalho (ganhador de um <i>Globo de Ouro, sete prêmios Bafta</i> e quatro <i>Oscars</i>) conta a comovente história do britânico rei
George VI (Colin Firth) e de seus notáveis problemas em assumir o trono.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eram tantas as situações em voga; a complicada política da Europa
com o crescimento de Stalin e Hitler, os escândalos de seu irmão mais velho e sua
dificuldade em manter-se no trono. Porém aparentemente o que mais amedrontava o
futuro monarca era a vergonha de sua gagueira. </div>
<div class="MsoNormal">
A simples menção de falar em público e manter a
responsabilidade de inúmeros discursos e pronunciamentos, faziam-no tremer como
criança.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É nesse momento que entra na vida do rei Lionel Logue (Geofrey
Rush de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Piratas do Caribe</i>), um
terapeuta da fala nada convencional, que aos poucos lhe faz tanto assumir o
controle de seu medo, quanto mostra ao ascendente ao trono a importância de
coisas que a ele eram aparentemente fúteis, como por exemplo, o valor de uma
boa amizade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme é emocionante e conta com atuações primorosas de
Helena Bonhan-Carter (Duquesa de York/Rainha Elisabeth), e Guy Pearce (Príncipe
de Gales/Rei Eduardo VIII), isso sem mencionar Rush que está impagável! </div>
<div class="MsoNormal">
A reconstrução de arte é grandiosa e o modo como o filme é
conduzido, às vezes até com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">takes</i> e áudios
originais, nos remetem ao Reino Unido dos anos trinta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como já disse o filme não trata de superação, mas de autocontrole.
Quem sabe acabar com os medos reais e entender as responsabilidades do peso da
coroa estivessem mesmo aquém das possibilidades até mesmo de Lionel, mas
controlar o medo, reger o ímpeto, acalmar os ânimos fez com que o agora rei
George VI, que secretamente invejava a eloquência de Hitler, mostrasse ao mundo
a real importância do poder das palavras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às vezes nos portamos como verdadeiros tolos quando buscamos
vencer inimigos bem mais fortes. Como o pássaro que enfrenta em vão o furacão,
ou o peixe que tenta domar as marés, mas algo de maior valor é conseguir dobrar
a si mesmo, manter seus medos, e, por conseguinte, seus fantasmas dominados.</div>
<div class="MsoNormal">
A tarefa é tão ou mais difícil que a alternativa. A obra nos
mostra isso sensivelmente. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A bela atuação de Firth rendeu muitos elogios, inclusive da
verdadeira filha do rei George VI, a rainha Elisabeth, que se disse emocionada
com a leitura de Firth para seu pai.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/P68BF3_de84/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/P68BF3_de84&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/P68BF3_de84&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>(Assista ao Trailler) </b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-87049146863606041642012-10-09T08:00:00.000-03:002012-10-09T08:00:15.723-03:00Você Acredita em Destino?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2001video.empresarial.ws/blog/wp-content/uploads/2011/11/Os-Agentes-do-Destino-400x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2001video.empresarial.ws/blog/wp-content/uploads/2011/11/Os-Agentes-do-Destino-400x300.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Essa história agrada tanto aos amantes de um bom filme de ação e supense, mas não falta o romance clássico que a mulherada adora!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
David Norris (Matt Damon) é um jovem político em ascensão e
conhece completamente por acaso a bela Elise (Emily Blunt de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Diabo Veste Prada</i>) uma promissora
bailarina de Manhattan. Eles se apaixonam profundamente e esse encontro pode
mudar e muito a vida de ambos. Mas algo aparentemente sobrenatural intervém
para que não haja um novo encontro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de algumas tentativas David flagra uma cena surreal,
onde uma instituição secreta tenta reprogramar a vida das pessoas ao seu redor.
Mesmo sem querer acreditar em sua vista o jovem congressista é forçado e
entender que está lutando contra algo que sequer pode conceber.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É nesse momento que conhece Harry Mitchell (Anthony Mackie,
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Beira do Abismo</i>), um estranho
homem de chapéu membro dessa organização misteriosa. Harry lhe revela ser
membro dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Agentes do Destino (2011),</i>
um grupo místico que influencia na história da humanidade desde sempre. David
nota que se quiser ficar com Elise terá que lutar contra a vontade de forças
obscuras numa briga que certamente não poderá ter êxito segundo a visão dos
Agentes.</div>
<div class="MsoNormal">
Porém David é alguém completamente obstinado e moverá céus e
terras para estar ao lado de sua amada, mesmo que pra isso tenha que mudar
drasticamente seu futuro e o dela!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme tem um desenrolar surpreendente. Assuntos como livre
arbítrio, destino, manipulação da liberdade são discutidos sobre a ótica tanto
da instituição quanto a do futuro casal que fará de tudo para estar junto e
feliz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A obra tem a boa direção de George Nolfi que faz sua estréia
como diretor de cinema, antes foi roteirista dos bons <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Doze Homens e Outro Segredo</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ultimato
Bourne. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
O filme ainda possui fotografia impecável, efeitos especiais
convincentes. Mas parece que em algum momento fica evidente a falta de um bom
roteiro adaptado, já que alguns diálogos parecem não serem auto-explicativos.</div>
<div class="MsoNormal">
Nada que interfira no
desenvolvimento da ideia do filme como obra.</div>
<div class="MsoNormal">
A adaptação é do texto original de Phillip K. Dick, velho
conhecido do cinema por outras adaptações de obras suas como: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Vingador do Futuro, Blade Runner</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Minority Report. </i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme tem um ar romântico ao mesmo tempo em que um drama
se instala na vida de Elise e David. Será que se pode mudar o destino escrito
até mesmo por seres que o fazem há gerações? Será que esse destino seria o
melhor pras suas vidas?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os dias somos responsáveis pelos gestos que temos. Cada
atitude, certa ou errada, escreve uma história que, às vezes parece rever o
passado e segregada a uma mesma escolha e às vezes parece quebrar barreiras. </div>
<div class="MsoNormal">
Embora a liberdade de fazer o que se quer tenha um preço (às
vezes até alto) o obra toca em assuntos que sempre nos fazem pensar.</div>
<div class="MsoNormal">
Sou dono de meu próprio destino?</div>
<div class="MsoNormal">
Minhas escolhas afetam minha vida para sempre?</div>
<div class="MsoNormal">
Livre arbítrio existe mesmo?</div>
<div class="MsoNormal">
Curti demais o filme, mesmo com suas peculiaridades e aconselho
a quem gosta de ser confrontado a pensar sempre!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/PMZX0dKTd8I?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>(Trailler Legendado)</b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-76640164143633257122012-10-05T13:30:00.000-03:002012-10-05T13:30:01.506-03:00Um Bom Ano.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimu9TZ7GLpsqlK63AEHULMvebnOnXywhW7ORJQiOA61n-x5OAzAOgNvY7fP7SLacE0r63Rfnd7Yqo1OAOemO3H_75Vhnq_ij2eLeYgY_AzBrScsM5aRY0PSLYdYAonoJnYJeHWpzHnGGI/s400/Um+Bom+Ano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimu9TZ7GLpsqlK63AEHULMvebnOnXywhW7ORJQiOA61n-x5OAzAOgNvY7fP7SLacE0r63Rfnd7Yqo1OAOemO3H_75Vhnq_ij2eLeYgY_AzBrScsM5aRY0PSLYdYAonoJnYJeHWpzHnGGI/s320/Um+Bom+Ano.jpg" width="217" /></a></div>
Que sou fã de Ridley Scott e das suas produções de ação e suspense
não é novidade alguma. Mas quando assisti ao filme <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Um Bom Ano<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> (A Good Year, 2006)</i></b>
realmente me surpreendi.<br />
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<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O enredo do filme conta a história do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">workaholic</i> Max Skinner (Russel Crowe), homem de negócios que mal
tem condições para gerir a própria vida a não ser no que tenha relação com seu
trabalho, que alias custa cada segundo de seu tempo. Mas a vida nem sempre foi
assim. Quando criança Max teve contato com seu tio Henry (Albert Finney), dono
de uma vinícola familiar numa certa região bucólica da França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A vida, preparando mais uma de suas reviravoltas, atinge Max
com a notícia do falecimento de seu amado tio. E como ele é seu único herdeiro,
deixa temporariamente seu trabalho alucinante para ver as terras e saber o
quanto pode lucrar com elas, já que não tem a mínima intenção de seguir os negócios
da família.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo o que Max queria era sair logo dali, pois as recordações
o remetiam a um menino ‘fraco’, diferente do homem forte e auto-suficiente de
hoje, mas aos poucos ele é pego pelos detalhes das lembranças e até a iminência
de um antigo amor ressurgir, pode fazer tudo mudar em sua vida.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A obra é de uma condução primorosa. Scott tem a mesma paixão
fazendo mega filmes de ação, quanto sensibilidade para lançar um filme com a
doçura e a perícia de enxergar que cinema romântico não se faz apenas com os vários
clichês que o envolvem. E Russel Crowe, provando mais uma vez que é bem mais versátil
que o ator que apenas veste farda, ou armadura, mostrando seu lado cômico em
muitas cenas, mas também abusa da arte de interpretar nas cenas mais dramáticas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A obra infelizmente não está entre as mais conhecidas do
grande público. Só pra se ter idéia, sua exibição em salas brasileiras vendeu
apenas pouco mais que 95.000 ingressos (que pra um filme de Scott é quase um
fiasco). Mas não por conta de seu conteúdo. O filme é apaixonante e destaco
também a fotografia primorosa (as locações são lindíssimas) e as atuações da atriz
francesa Marion Cotillard (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Contágio</i>) e
de Albert Finney (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Legado Bourne,
Traffic</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Doze Homens e Outro Segredo</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando somos lançados pelas circunstâncias nas mais diversas
(e às vezes adversas) situações, cremos que a resposta mais rápida para
simplesmente nos livrar daquela peça que o destino nos causou é apenas dizer; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘não’</i></b>!</div>
<div class="MsoNormal">
Mas mesmo assim, a vida nos ensina que quando somos levados
a enxergar com olhos mais amplos, às vezes até com um empurrãozinho, tudo não
passava de uma ótima oportunidade pra sermos felizes.</div>
<div class="MsoNormal">
Curta o filme e aventure-se a dizer <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘sim’</i></b> mais vezes!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/hLCI5lKPJos?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>(Trailer Original em Inglês, sem legendas ou dublagem)</b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-70811948001623183772012-09-30T12:40:00.000-03:002012-09-30T12:40:00.267-03:00"Eu Queria Ter a Sua Vida"?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://danmoviesnstuff.files.wordpress.com/2011/10/eu-queria-ter-a-sua-vida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://danmoviesnstuff.files.wordpress.com/2011/10/eu-queria-ter-a-sua-vida.jpg" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não sou muito adepto do gênero ‘comédia romântica’, mas
quero comentar o divertido filme “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eu
Queria Ter a Sua Vida” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(The Change Up,
2011)</i>.</b> A película conta a surreal história dos amigos de longa data
Dave (Jason Bateman de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Hancock</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Reino</i>) e Mitch (Ryan Reynolds de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lanterna Verde</i>), ambos completamente
diferentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dave buscou o casamento, um emprego fixo, filhos e
responsabilidades de um jovem pai de família. Já Mitch é solteiro e vive
loucamente muitas aventuras, como se envolver com mulheres que o procuram
apenas nas madrugadas. Trabalha em bicos que surgem como ator.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme mostra situações divertidas do quotidiano dos amigos
até que cansados da vida que levem, simplesmente desejam ter um, a vida do
outro. O que surpreende é que possuem seus desejos atendidos. Trocam de corpo
no melhor estilo “Quero ser Grande” (de 1988, com Tom Hanks).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora Dave viverá a liberdade louca de Mitch e esse terá que
se ver casado, com três filhos pequenos, e diante de grandes compromissos de
trabalho, mesmo sem fazer a mínima ideia de como realizá-los! Recheado de
(bons) clichês e de cenas constrangedoras, o longa foca divertidamente na
liberdade que cada um tem de fazer suas próprias escolhas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora a vida que escolhemos não seja exatamente um conto de
fadas moderno, ela possui suas compensações. Claro que é duro ao chefe de família
desdobrar-se como bom marido, pai presente e ainda portar-se como funcionário exemplar
pra não perder o emprego e ainda lutar pela promoção. Ao passo que decidir em não
manter essa versão ‘família’ e viver outra forma de vida, precisa-se também
encarar os pontos positivos e negativos dessa escolha natural.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aos poucos enquanto se envolvem nas mais atrapalhadas situações
Dave e Mitch sentem saudades mesmo dos pontos que achavam ruim em suas vidas. Agora
eles precisam correr contra o relógio pra tentar reverter a situação ou cada um
viverá definitivamente a vida do outro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Divirta-se enquanto se coloca na pele dos amigos e viva a possibilidade
do impossível nessa boa comédia do diretor David Dobkin (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Penetras Bons de Bico</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bater e Correr em Londres</i>), e a boa
atuação da bela Olivia Wilde (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cowboys
& Aliens</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Contra o Tempo</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/Rl_oVb8vKKs/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Rl_oVb8vKKs&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/Rl_oVb8vKKs&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b> (Assista ao Trailler)</b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-1751311910001506692012-09-27T12:30:00.000-03:002012-09-27T12:30:03.132-03:00O Game da Vida<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma sociedade caída que
cultua o viver fugaz e a superioridade de algumas classes sociais sobre outras.
Não, isso não se trata de um documentário sobre nossa sociedade atual, mas sim
o filme de ficção (adaptado do romance em três edições de Suzanne Collins) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Jogos Vorazes”</b> (<em>Hunger Games</em>,
2012).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vive-se numa realidade alternativa onde se escolhem casais
de jovens das doze tribos para jogar até a morte num reallity que visa
literalmente lucrar com o sangue de seus jogadores. </div>
<div class="MsoNormal">
Vale tudo para obter a vitória, seja pelos meios ‘lícitos’ ou
até burlando o game.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim são inseridos no jogo os adolescentes Katniss Everdeen
(Jennifer Lawrence de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">X-men Primeira
Classe, 2011</i>) e Peeta Mellark (Josh Hutcherson de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Zatura, 2005</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Viagem ao
Centro da Terra, 2008</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
Ela exímia arqueira que usa de suas habilidades para
sobreviver na floresta hostil próxima de sua tribo vendendo caça aos menos miseráveis.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele, ágil e forte, porém um tanto desfocado por causa dos
holofotes óbvios direcionados em sua parceira por conta de sua excelência como
competidora. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Boa obra de ficção (que tem sido cotada como substituta para
as mega produções literárias e cinematográficas como Harry Potter e Crepúsculo)
às vezes lembra algo dirigido por Tim Burton por conta peculiar da visão
futurista e um tanto burlesca, outras vezes lembra filmes como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">As Crônicas de Nárnia</i> por conta da temática
capa e espada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme trás boas atuações de gente consagrada como Donald Sutherland,
Elisabeth Banks, Stanley Tucci e boa tentativa do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">showman</i> Lenny Kravitz (que prova que música é seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">feeling</i> sem discussão) e a direção de Gary
Ross (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seabiscuit: Alma de Herói, 2003 </i>e<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Quero Ser Grande, 1988</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A vida vale o que vale um jogo?</div>
<div class="MsoNormal">
Imagem, grana, visibilidade, poder... </div>
<div class="MsoNormal">
Quem sabe a ficção nesse filme fique apenas na boa construção
de arte, figurino e efeitos especiais, pois no fundo somos mesmo uma sociedade fútil
que avalia seus membros como peças de xadrez, quebra-cabeças ou ainda pior;
como caça nas mãos dos mais poderosos.</div>
<div class="MsoNormal">
Pra viver aqui, cada um usa das armas que pode. Viver assim é
um jogo... Um jogo nada ilusório e muito voraz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OCOIAY0bo4c?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>Trailler Dublado </b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-16806448853993336022012-09-23T17:52:00.005-03:002012-09-25T11:40:18.187-03:00Procurando Algo a Mais.<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até onde um homem pode ir para honrar a memória de quem ama?
Essa é a premissa do épico <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A Águia da Legião Perdida” – 2011 </i></b>(<i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Eagle</i>), do diretor e ganhador do <i>Academy Awards</i> Kevin Macdonald
(Do excelente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O Último Rei da Escócia”</i>, 2006 e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Intrigas de Estado”</i>, 2009).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Marcus Áquila (<i><span style="mso-bidi-font-style: normal;">Channing
Tatum</span> </i>de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“G.I. Joe, a Origem de Cobra”</i>
e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Anjos da Lei” -</i> o filme) é um
jovem e obstinado oficial romano que conseguiu por seus próprios méritos uma
grande promoção de confiança no Império. E qual não foi o espanto quando ele
decide liderar o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">front</i> de guerra
justamente nos domínios mais inóspitos que Roma tomou. A Bretanha recheada de
valentes guerreiros selvagens é certamente o ponto mais complicado para a
extensão do poder do grande exército.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos primeiros momentos pode ficar evidente a motivação de Áquila,
mas um expectador mais atento percebe que o personagem de Tatum não busca
apenas honrar, ou até encontrar seu pai sumido em meio a violência da guerra,
ou estandarte qualquer. Quem sabe busque mais do que isso? Quem sabe procure
seu próprio lugar ao sol, sua marca numa sociedade que enfatiza os feitos e <i>‘gestos
nobres’ </i>acima até mesmo da ética em busca do poder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Confesso que o filme me surpreendeu pela boa atuação de
Channing Tatum, na verdade a melhor atuação que vi do mesmo até então. Vale destacar
também a excelente presença do ator Jamie Bell (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jumper, À Beira do Abismo, As Aventuras de Tintin</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Conquista da Honra</i>) e do veterano Donald
Sutherland.</div>
<div class="MsoNormal">
A obra possui uma ótima fotografia e consegue se manter no gênero
também por conta da temática honra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">versus</i>
marca pessoal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Faz-nos pensar se nossos planos são mesmo baseados em metas pré-estabelecidas
ou se no fundo, usamos dessas mesmas metas para realizar nossos sonhos e
exorcizar o medo inserido em nós pelas gerações passadas. Quem sabe 'resgatar
uma legião perdida' seja tão somente uma busca interior, remetendo-nos a velha e
discutida temática “quem sou eu”.</div>
<div class="MsoNormal">
De qualquer forma, vale (e muito) assistir e conferir!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/K_RINIw0_Zg/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/K_RINIw0_Zg&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/K_RINIw0_Zg&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><b>Trailler em HD legendado. </b></span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-31955751361201325922012-09-21T20:09:00.003-03:002012-09-21T20:12:47.909-03:00A Batalha de Sempre...<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.bhshopping.com.br/Repositorio/Media/Cinema/Imagens/BattleshipFilme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.bhshopping.com.br/Repositorio/Media/Cinema/Imagens/BattleshipFilme.jpg" width="225" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Abusando deliciosamente de todos os clichês possíveis o
diretor Peter Berg (<i>de O Reino e Hancock</i>) investe pesado em seu Battleship. O
filme está entre os gêneros ação, ficção científica e cinema catástrofe
amalgamado em ótimas cenas de guerra e algumas boas atuações que salvam a obra (que não possui um roteiro assim tão primoroso).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Imagine se de repente todos os sinais enviados da Terra ao
espaço em busca de contato extraterrestre fosse respondido com uma visita
repentina e hostil de seres aliens humanóides com tecnologia e poder avançadíssimos
se comparados ao nosso. Esse tipo de notícia que parece até brincadeira do diretor Orson
Welles <i>(1915 - 1985) </i>é a temática central do filme.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O horror dessa resposta ofensiva mistura-se na aventura da sobrevivência
(explorada ao extremo em filmes como <i>Independence Day</i>, <i>Guerra dos Mundos,
Batalha em Los Angeles</i>,
etc.) e na mensagem otimista que Hollywood sempre visa passar da unidade do
homem em meio ao caos e a um inimigo comum.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Personagens diversos mesclam-se num aprendizado contínuo
nesse filme. O jovem que entra forçado na marinha por influência de seu irmão
mais velho como última tábua de salvação e precisa provar a todos (e a si mesmo)
que não é um inútil. Há também a abordagem antiga do preconceito americano com outras
raças na pele de um jovem, porém competente comandante japonês que prova seu
valor. </div>
<div class="MsoNormal">
Ou ainda a redescoberta da vida na pele de um ex-combatente
afundado em autocomiseração por ter sido afastado de seus serviços por conta de
uma amputação severa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra temática interessante abordada é a utilidade dos
membros da terceira idade nessa guerra. Depois de toda a tecnologia de ponta a
dispor do homem simplesmente falhar em vista do poder bélico inimigo, só resta agir quase às cegas, operando analogicamente
com um navio de setenta anos, e com uma tripulação da mesma idade. Tudo passa a
ser meio que um jogo de tabuleiro, daí o nome <i>Battleship </i>(<i>Batalha Naval</i>, do
jogo da gigante <i>Hasbro</i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora temáticas utópicas tenham sido abordadas não é demais
entender que mesmo difícil de realizar, o homem ainda precisa compreender que
apenas esforços grandes podem fazer algumas diferenças. Quem sabe não na vida
do planeta, mas na vida de cada ser, de cada individuo. Mudando a
abordagem em coisas simples pra realizar aos poucos grandes coisas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O filme serve mesmo como boa diversão ao lado de pipoca e
guaraná sem grandes exigências, é relaxar e curtir. Mas reflexão é sempre bem
vinda, seja em como agimos com nosso próximo, ou ainda o peso que damos às
nossas prioridades. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Wendel Bernardes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">Assista ao Trailler</span><br />
<span style="color: red;"> </span></div>
Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-5043746751614981272012-09-16T16:17:00.000-03:002012-09-16T16:17:28.514-03:00O Amargo Sabor do Poder Ilimitado...<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://blogdoheu.files.wordpress.com/2012/03/podersemlimites.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://blogdoheu.files.wordpress.com/2012/03/podersemlimites.jpg" width="217" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">(Capa usada no Brasil)</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sempre fico imaginando algo aqui com meus botões... O que faríamos se tivéssemos nas mãos poder quase ilimitado? Sob essa premissa desenvolve-se o bom filme <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Poder Sem Limites” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Chronicles - 2012)</i></b> O filme envereda-se pela fina barreira existente entre a ficção e a realidade na ótica do cinema.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Andrew (Dane DeHaan das séries televisivas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">True Blood </i>e<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> In Treatment</i>) é um jovem recluso, sofre de bullying, maus tratos nas mãos do pai alcoólatra e ainda tem que ver sua amada mãe definhar pra morte numa cama. </div><div class="MsoNormal">Não vive completamente só, pois conta com a presença (recente) de seu primo Matt <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Alex Russell)</i> em sua vida. Jovem um tanto problemático com fama não muito boa na escola e que não consegue por conta disso nem mesmo conquistar a garota de seus sonhos.</div><div class="MsoNormal">Diferente deles é Steve <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Michael B. Jordan)</i>. Popular, candidato quase eleito á presidência do grêmio da escola com boa auto-estima e muita gente em seu redor.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O que poderia unir esse grupo tão estranho?</div><div class="MsoNormal">Por coincidência ou não os três estão em uma festa realizada num galpão abandonado. Enquanto Andrew é rechaçado pela maioria por conta de seu mais novo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hobby</i> (filmar tudo o tempo todo), seu primo aventura-se a explorar o lugar em busca de mais emoção.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Steve encontra Andrew justamente por conta desse <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hobby,</i> queria documentar o achado estranho, e um cinegrafista mesmo amador viria a calhar. O grupo firmado ao acaso põe-se a explorar uma espécie de caverna nos arredores da festa até que um estranho objeto colorido, que não se assemelha a nenhum construto terrestre, chama a atenção.</div><div class="MsoNormal">Logo percebem que o contato com o artefato altera completamente suas vidas. Ganham poderes telecinéticos conseguindo mover pequenos objetos apenas com o poder da mente.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Aos poucos percebem que o exercício desses poderes os torna mais fortes, de pedrinhas logo conseguem mover grandes objetos.</div><div class="MsoNormal">Inicialmente tudo parece apenas brincadeira, algo realizado na mente inconseqüente da juventude, mas logo o poder sem regras começa a fazer suas vitimas, inclusive entre eles.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Engana-se quem pensa que a aventura se trata de mais um filme de super heróis (muitos comentaristas de blogs e sites pensam exatamente assim, e retratam a obra como um filme desse gênero – ledo engano, sinto dizer), o filme tende a mostrar outro ponto de vista, e os jovens estão pouco à sombra de personagens politicamente corretos com capas que arriscam a vida pelos outros. Não mesmo!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O filme é todo produzido a partir da visão das câmeras dos meninos e de algumas câmeras externas como as que existem no interior das lojas, etc., mas é tudo bem colado apenas para parecer que é obra do acaso. Essa técnica já foi bastante vista em filmes como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Bruxa de Blair (1999)</b>, e o chato <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cloverfield Monster (2008)</b> entre outros. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O diretor Josh Trank (que teve seu nome cotado para a continuação da franquia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Quarteto Fantástico</i></b>) focou na pequena produção talvez por ser seu trabalho <i style="mso-bidi-font-style: normal;">debut</i>. Não há grandes inserções de efeitos especiais como aguardado num filme do gênero ação/ficção, mas quem disse que isso tira o mérito da obra? Quem sabe a falta dos grandes (e bons) efeitos é proposital, dando um ar ‘acidental’ como que realmente filmado por adolescentes.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O foco do filme não está nas atuações estelares, numa mega direção ou numa produção condizente com Hollywood (o filme orçou originalmente em US$ 12 mil, bagatela pra indústria), mas sim direcionado para o conceito de até onde se pode chegar com poder nas mãos, principalmente se esse poder for sobrenatural.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ao assistir a obra me pus no lugar dos garotos, sofrendo abuso, violência, descaso social. Quem sabe o filme apenas revisite temas como a violência de franco atiradores psicopatas que fazem de alunos seus alvos?</div><div class="MsoNormal">Seja de uma forma ou de outra fez lembrar-me de uma frase de uma canção que diz:</div><div class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“...O poder de dominar é tentador...”</i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quem sabe seja sempre bom reconsiderar nossos caminhos e sermos aliviados do poder em nossos ombros de vez em quando, entendendo que é essa atitude que pode nos fazer mais humanos, e assim, mais normais!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhwpA_IdFu9T5JsKxM-GFZizJPAfmu42htnlpC2WAsupV2BOfRfIeMnPXqq306eK1Evu4Pf2gJ99TBeILe4Rtrw60o-buNoWU3AuBpQvZBS4xG41Jx-ttvayDGeCydb-zzyCnkT8ojUE/s1600/poder_sem_limites_chronicle_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijhwpA_IdFu9T5JsKxM-GFZizJPAfmu42htnlpC2WAsupV2BOfRfIeMnPXqq306eK1Evu4Pf2gJ99TBeILe4Rtrw60o-buNoWU3AuBpQvZBS4xG41Jx-ttvayDGeCydb-zzyCnkT8ojUE/s320/poder_sem_limites_chronicle_2.jpg" width="240" /></a></div><br />
<br />
Wendel BernardesWendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-40067898868827625252012-09-01T18:34:00.000-03:002012-09-01T18:34:19.685-03:00Noite de Ano Novo<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cinepop.com.br/cartazes/noitedeanoanovo_5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.cinepop.com.br/cartazes/noitedeanoanovo_5.jpg" width="217" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Vidas misturadas, entrelaçadas, cada um com seus problemas, dilemas; soluções. </div><div class="MsoNormal">Essa é a premissa de ‘Noite de Ano Novo’ <i>(New Year’s Eve - 2011) </i>do diretor Gary Marshall. Um elenco estelar abrilhanta o filme que conta várias histórias de vida.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Amores desgarrados, reencontros, encontros, despedidas...</div><div class="MsoNormal">Tudo amalgamado numa história com um ritmo muito bom e atores que dão conta do recado. O filme foca nos relacionamentos pessoais, onde cada detalhe é importante para se entender a trama.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Pressões de trabalho em plena passagem de ano, profissionais de saúde que não abandonam pacientes terminais mesmo ‘abandonado’ a família em data tão importante. Reconciliação de pai e filha, e até a descoberta de um novo amor em plena maturidade.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Assisti ao filme mais por conta do elenco (principalmente Robert De Niro, Katherine Heigl e Michelle Pfeiffer). Mas confesso que aos poucos fui envolvido pela pegada cômica, leve e romântica do mesmo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Não há como ao assistir à película deixar de se imaginar em pelo menos uma das muitas situações sugeridas. Esse foi o meu caso. Talvez seja também o seu ao assistir. Não sou muito adepto de ‘comédias românticas’, mas o filme em si possui uma levada que remete aos bons filmes desse e de outros gêneros.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em nossas vidas às vezes por conta de várias situações deixamos de viver plenamente ao lado de quem amamos, ou ainda, deixamos escapar momentos importantes, fases que não voltam, quem sabe por medo simplesmente deixamos de nos aventurar! O filme emociona, pois nos mostra que sempre existe uma nova oportunidade, ou ainda uma nova chance.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Vale a pena conferir essa nova empreitada do diretor do Cult “Uma Linda Mulher” e “O Diário da Princesa”. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Embora o filme seja meio temático e envolva um pouco as nuances contidas nas inúmeras promessas e planos que se façam na noite de ano n<span style="font-family: Arial;">o</span>vo, a obra pode mostrar não apenas esse sentimento quase sempre fugaz, mas também a importância de acreditar que embora as coisas pareçam duras e nebulosas, a vida dá seu jeito... sempre!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Wendel Bernardes</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-84150481205587317592012-04-28T20:58:00.000-03:002012-04-28T20:58:09.990-03:00Em Busca da Imortalidade...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgStkH4Cj18V9K4eMWnDr-eX2liP6YFaEIbrByKxg0avLqXpFpK0Rj1cRqAnK4x09Fe7GwfoTJPEnLcBDLtFtTIa2UAzAY0hD9klqAlWyqn0cVV5u2s-Ima9H0teSMhaRzEKA-h5wGr0Dw/s400/Imortais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgStkH4Cj18V9K4eMWnDr-eX2liP6YFaEIbrByKxg0avLqXpFpK0Rj1cRqAnK4x09Fe7GwfoTJPEnLcBDLtFtTIa2UAzAY0hD9klqAlWyqn0cVV5u2s-Ima9H0teSMhaRzEKA-h5wGr0Dw/s320/Imortais.jpg" width="230" /></a></div><br />
“As almas dos homens são imortais, mas as almas dos justos são imortais e divinas.”<br />
Sócrates.<br />
<br />
Partindo dessa premissa desenrola-se o bom filme “Imortais” (Immortals 2011). Teseu (Henri Cavill) é alguém segregado por sua comunidade. O preconceito instalá-se por conta da vida passada de sua mãe. Têm-na como uma desclassificada simplesmente por ter sido violentada na sua juventude. Seu bom e honesto filho cresceu sem pai, mas com honra e caráter próprio de um homem de bem. Tem como mentor um ancião (John Hurt) que lhe ensina técnicas de luta e mesmo sua filosofia particular.<br />
<br />
Mas como nenhum drama vem desacompanhado a tribo helênica da família de Teseu é avisada da passagem do terrível rei Hipérion (Mickey Rourke). Homem amargurado com a teologia reinante dos deuses olimpianos que nada fazem para aplacar a dor da vida do homem comum, nem a dos reis. O próprio rei maligno vive seu drama pessoal onde sua família foi assolada por doenças que os levou a morte.<br />
<br />
Sendo assim a revolta e o ódio tomam conta da vida de Hiperion e decide aplacá-los dominando o mundo conhecido tomando posse do místico Arco de Épiro para trazer de volta a vida os titãs há muito aprisionados pelos deuses olímpicos.<br />
<br />
Dirigido por Tarsem Singh essa produção cinematográfica recheada de efeitos especiais e com fotografia primorosamente retocada foca sua base no destino do homem. Cada homem teria seu destino pré-estabelecido? Ou somos livres para traçar nossa vida segundo nosso próprio ponto de vista?<br />
<br />
Teseu encontra com seus próprios problemas quando enfrenta a morte bárbara de sua mãe e ainda tem que lidar com o peso de ter sido ‘escolhido’ por Zeus (Luke Evans) para impedir a destruição do mundo conhecido pelos terríveis e obstinados titãs, mesmo sem possuir fé alguma no deus dos raios ou acreditar na existência dos titãs.<br />
<br />
Tecnicamente o filme foi muito assolado por comentários negativos tanto dos fãs do gênero como dos críticos de cinema. Talvez por conta de outra grande produção com a mesma linguagem e com histórias parecidas (o já aclamado Fúria de Titãs). Mas entendo que as produções se diferem em muitos aspectos e talvez só se pareçam mesmo no plano de fundo (mitologia Grega).<br />
<br />
Conto como ponto positivo do filme a boa escolha do figurino que em muitos momentos lembra muito os desfiles de alta costura com mega acessórios de cabeça, armaduras reluzentes (dos deuses). E a já comentada fotografia que lembra bastante o filme 300 onde os retoques virtuais dão força à mecânica da história.<br />
<br />
Ressalto a ótima atuação do veterano John Hurt como o ancião mentor de Teseu (que posteriormente revela-se Zeus), da brilhante participação de Mickey Rourke como rei Hiperion (que nem de longe lembra Homem de Ferro 2). Sua caracterização foi excelente e sua atuação foi intensa (ouça o original e inglês e curta a voz de Rourke).<br />
Também estão bons nos papéis a atriz indiana Frieda Pinto (de Planeta dos Macacos 2, e Quem Quer Ser um Milionário) na pela da Oráculo e a jovem Isabel Lucas (de Tranformers 2- A Vingança do Derrotados) como a deusa Atena.<br />
<br />
A produção é uma ótima opção para os amantes dos épicos de ficção e ligados em mitologia (não perca a luta entre os titãs e os deuses no finalzinho do fime). Faz bem para cada um que gosta de refletir sobre decisões da vida e o caminho que somos obrigados a encarar quando optamos por essas veredas. Imortais nos lembra que embora muitos nos vejam de alguma forma como ‘lendas’ ou mesmo projetem-nos de uma maneira utópica somos feitos de carne e como tais estamos sujeitos aos detalhes de viver dessa forma, longe das imagens.<br />
<br />
Wendel Bernardes.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-39176852033297730022012-04-24T20:40:00.000-03:002012-04-24T20:40:11.245-03:00O Preço do Tempo...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://lucasfilmes.files.wordpress.com/2011/07/intime_p41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://lucasfilmes.files.wordpress.com/2011/07/intime_p41.jpg" width="217" /></a></div><br />
<br />
Como seria a sua vida se soubesse exatamente quanto tempo lhe resta? Literalmente??<br />
Essa é a premissa do filme de ficção ‘O Preço do Amanhã’ (In Time).<br />
A Terra vive uma nova realidade. A frase ‘tempo é dinheiro’ é levada ao pé da letra. Seres humanos nascem com relógios embutidos no braço onde cada segundo da vida é computado.<br />
O dinheiro perdeu seu valor, o tempo que lhe resta, ou lhe sobra, define o quanto você tem, ou quem você é!<br />
<br />
Nessa sociedade os humanos podem viver como imortais agregando centenas de anos em seus relógios braçais ou outros milhares de anos em seus cofres particulares.<br />
Will Salas (Justin Timberlake) é um jovem que sofre justamente por ser da outra fatia da sociedade. Gente que trabalha em troca de tempo. Horas, minutos, segundos... o drama da vida é ver gente morrendo em cada esquina, simplesmente por terem seus tempos esgotados. Paradoxo mortal!<br />
<br />
Nem tudo é tão diferente assim nessa era fictícia. As grandes corporações ainda detém o poder, governando a vida de gente comum. A aristocracia usa e abusa do tempo que roubam das vidas.<br />
As financeiras e bancos emprestam tempo a juros cada vez mais altos e a polícia tem o dever de manter a ‘ordem’, ou seja; fazer as castas miseráveis continuarem à mercê da desgraça enquanto os grandes sugam suas vidas como parasitas.<br />
<br />
Sylvia Weis (Amanda Seyfried) sabe muito bem como é viver assim já que nasceu em berço dourado. Herdeira da Corporação Weis, ela decide arriscar tudo se aliando ao louco Will que por conta das circunstâncias vive os momentos que lhe restam intensamente depois de perder quase que num mesmo momento sua mãe (Olivia Wilde de Tron; o Legado e Cowboys & Aliens) e seu melhor amigo (vivido por Johnny Galecki, o Leonard de Big Bang Theory).<br />
<br />
Até que ponto somos livres para fazer nossos próprios destinos? Nossas escolhas são dirigidas por nossas vontades?<br />
O que você faria se apenas lhe restassem alguns dias, ou mesmo horas?<br />
O filme de 2011 é dirigido por Andrew Niccol (de o Senhor das Armas) e faz-nos refletir que, embora com pontos diferentes, vivemos numa sociedade que compra e vende a vida da mesma forma, a única diferença é que nosso ‘relógio da vida’ está oculto, invisivel.<br />
<br />
Cada escolha, cada passo conta para determinar o quanto podemos e queremos viver... E viver em abundância de vida e intensidade.<br />
A obra, embora recheada de clichês, promete deixar os fãs de ficção satisfeitos, mas não chega a empolgar tanto. Certamente não temos aqui um blockbuster, mas vale o tempo gasto na frente da TV principalmente se levarmos em conta a reflexão sobre a vida, nossas realidades e os caminhos que trilhamos.<br />
Quanto tempo lhe resta?<br />
Viva!!!<br />
<br />
Wendel Bernardes.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-55882327505900618352012-04-23T13:19:00.000-03:002012-04-23T13:19:01.722-03:00Código de Conduta. (Law Abiding Citizen 2009)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjUlarncdc47d1J2W-JdN7xHJCQ9O2UBauiuUllZsl5OnEaJtdiOHvGI68vVX0fJQQaWBwW9a_Avrr_soQOgOzVjow44JLktlivn0WlCRams3srrQabxnRqMIXW9kAB1rofUW5eHKdwyg/s1600/C%25C3%25B3digo+de+Conduta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjUlarncdc47d1J2W-JdN7xHJCQ9O2UBauiuUllZsl5OnEaJtdiOHvGI68vVX0fJQQaWBwW9a_Avrr_soQOgOzVjow44JLktlivn0WlCRams3srrQabxnRqMIXW9kAB1rofUW5eHKdwyg/s320/C%25C3%25B3digo+de+Conduta.jpg" width="236" /></a></div><br />
<br />
O que é Felicidade? Muitos podem defini-la como a realização de alguns sonhos. Se isso for verdade Clyde Shelton (Gerard Burtler de 300, Como Treinar Seu Dragão e P.S. – Eu Te Amo) é um homem feliz. Bem sucedido, bem casado e pai de uma menininha linda.<br />
Infelizmente esse conto de fadas moderno é arrancado de Clyde quando uma dupla de bandidos entra em sua casa e mata covardemente sua família na sua frente com requintes de crueldade inimagináveis por quaisquer seres civilizados.<br />
<br />
A dor da perda transforma-se em sede de justiça, os bandidos são pegos e presos. Clyde é um cidadão modelo que acredita na lei e em seu cumprimento pelas autoridades competentes. Mas tudo começa a desencaixar quando um dos bandidos consegue a liberdade por conta de um acordo feito com o gabinete da promotoria. Nick (Jamie Foxx ganhador do Oscar, Golden Globe, SAG Awards e Bafta por Ray em 2005) é um jovem promotor em ascensão e segundo seu ponto de vista a justiça fora feita no caso de Clyde, mesmo que pra isso acordos escusos tenham sido engendrados.<br />
<br />
O mundo do crédulo Clyde entra em parafuso quando entende que o sistema que prende, julga e põe em liberdade culpados não arrependidos e não ressocializados é sujo, e não apenas isso, é também comprometido em vários nichos e escalões. Dez anos se passam até que a vingança de Clyde começa a ser posta em prática. Vende seus bens, adquire conhecimentos autodidatas em direito e torna-se polícia, juiz e carrasco de todo um sistema.<br />
<br />
O filme se desdobra em muitos acontecimentos e alguém antes tipo pela sociedade como mais uma vítima esquecida, passa a ter o papel de criminoso. Suas noções de certo e errado começam a ceder à medida que a certeza da impunidade defende a malignidade e desampara ainda mais quem está à beira da loucura por ver seu mundo morrer.<br />
<br />
Embora o filme não aborde exatamente esse tema, fica ecoando na mente de cada espectador a seguinte pergunta: O que é certo e errado? Quem é mais criminoso, o bandido que rouba, tortura e mata pelo simples prazer do ato, ou o homem que reagindo à esse gesto, evoca seus demônios interiores e mata (de todos os modos possíveis) um monte de vidas para vingar-se de sua perda?<br />
<br />
Os valores invertidos encravados em nós dizem que a vítima só pode ser vingada com um banho de sangue igual ou superior ao que fora submetido.<br />
“Olho por olho, dente por dente.”<br />
<br />
Mas não é assim que a Graça encerra. Embora existam erros negros como a noite, se deparadas com a cruz onde há arrependimento genuíno, podem ser convertidos em absolvição e paz.<br />
Ao mesmo passo que com a vítima, havendo liberação de perdão, faz-se grande o alivio. Muito embora uma atitude não dependa da outra.<br />
<br />
Confesso que o personagem de Butler pra mim nesse filme ganha ‘contornos de herói’. Chego a sentir o gosto da vingança junto a cada gesto de retaliação do mesmo. Parece que tudo está cada vez mais amalgamado com a porção caída do ‘Adão’ que há em mim.<br />
<br />
Recomendo o filme (que já foi veiculado algumas vezes na TV aberta) a todos que queiram emoções fortes e questionamentos internos. Aos amantes do suspense e ação não faltam cenas clássicas desses gêneros bem dirigidas por F. Gary Gray. Butler está ótimo no papel tanto da vítima quanto do vingador enquanto Foxx (muito focado) mostra que talvez deva continuar se enveredando pelos caminhos do drama, nos quais tem sido incrivelmente bem sucedido. Suas últimas atuações em filmes do gênero como no brilhante “O Solista” (adaptação pro cinema de ‘Desejo e Reparação’ ao lado de Robert Downey Jr.) deixaram para trás definitivamente a ideia de que ele seria mais um rapper aventurando-se no cinema.<br />
<br />
Perturbe-se, aventure-se, divirta-se.<br />
Wendel Bernardes.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-2201224818304605612012-04-04T16:11:00.001-03:002012-04-23T11:35:30.952-03:00Num Novembro qualquer...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRtrx9JBRaeuYKVSc-8cMEm-En7kmH6j44snKYezZm6SMrP_bi7xzuJzxYOlqD8-6e5S5N8hhBu7xlnoNz-Q-XTBfaEPIgZ-zu7RgH46g_WTfgcLOZ7CjARf0WBKKRcnOCTrhuwszUJJI/s1600/GRD_doce+novembro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRtrx9JBRaeuYKVSc-8cMEm-En7kmH6j44snKYezZm6SMrP_bi7xzuJzxYOlqD8-6e5S5N8hhBu7xlnoNz-Q-XTBfaEPIgZ-zu7RgH46g_WTfgcLOZ7CjARf0WBKKRcnOCTrhuwszUJJI/s320/GRD_doce+novembro.jpg" width="237" /></a></div><br />
<br />
Estava me lembrando dum bom filme que assisti uns anos atrás, um drama chamado Doce Novembro (2001).<br />
<br />
A jovem e bela Sarah (Charlize Theron) quer viver intensamente por isso decidiu que em sua independência e modo de pensar, deveria amar incessantemente. Por isso decidiu ter um amor a cada mês do ano.<br />
<br />
E foi assim até conhecer Nelson (Keanu Reeves) um executivo bem sucedido que vive apenas para o trabalho a quem ela apelidou simplesmente de ‘Novembro’. Quase sem querer apaixonam-se e começam a desfrutar da beleza que é um relacionamento a dois quando se está amando. <br />
<br />
Sarah decide contar-lhe sobre seus planos e de como pretende conduzir este relacionamento. Nelson, desconfiado e questionador cede, mas quer saber mais da menina que lhe encantou.<br />
<br />
Aos poucos Sarah com seu jeito meigo e desprovido de regras (senão a sua própria) conquista Nelson, fazendo-o perceber que esta gastando muito de sua vida com coisas fúteis e passageiras. Logo, o jovem ‘workaholic’ começa a sentir o prazer que é viver mais intensamente ao lado de seu amor.<br />
<br />
Mas, ao final do mês, Nelson apaixonado questiona os planos de Sarah. Não poderia terminar aquele relacionamento apenas porque as regras da moça determinavam assim... Depois de muito insistir, consultando amigos e percebendo o desapego da namorada em relação a sua família, notou que havia algo por detrás de tudo aquilo.<br />
<br />
Sarah era portadora de uma doença fatal, que estava roubando-lhe a vida e ela por sua vez, e não fazia absolutamente nada para tentar mudar sua conduta de vida, ou pelo menos, para prolongar sua existência. Não consultava especialistas, não tratava os sintomas da doença... Apenas, tomava remédios que serviam mais como placebo para alguém que decidira morrer pouco a pouco.<br />
<br />
Mas agora existia Nelson envolvido... O que fazer?<br />
<br />
Esta é a realidade de muita gente hoje em dia. Decidem por seus próprios motivos viver uma vida louca, saltando de vagões em movimento, com revólver na fronte roletando a própria sorte nessa ‘decisão’ insana que flerta entre vida e morte.<br />
<br />
Mas a morte não leva apenas quem decide assim viver, mas o faz também com os que estão a volta de quem decide tomar esse rumo. Família, amigos, entes queridos... todos são afligidos pela dor de perder quem amam, pois sabemos que a vida é o dom mais importante que Deus nos deu.<br />
<br />
Embora pareça piegas ou démodé, a vida é apenas uma, e as circunstâncias que nela surgem, são em sua maioria para que saiamos dela mais fortes, mais robustos e sempre (de um ponto de vista, ou outro) vitoriosos!<br />
<br />
O filme, que é uma refilmagem do clássico de 1968, trás mais perguntas aos questionamentos vários que temos em nossa vida. Claro que essa película não visa ‘elucidar’ absolutamente nada, mas trazer mais reflexão de como estamos vivendo e levando nossas relações de vida.<br />
Claro que curtir a vida é válido sob muitas nuances e pontos de vista, mas será que vale o risco de perder tudo por causa dessa meta? Será que vale perder inclusive a própria vida nessa loucura de regra?<br />
<br />
Vale pensar!<br />
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Wendel BernardesWendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-13031788088894623142012-03-17T14:09:00.000-03:002012-03-17T14:09:51.734-03:00“Ser ou não ser...”Quem sou eu? Qual é meu lugar na existência? Qual o sentido da minha vida?<br />
Essas perguntas tão fundamentais e às vezes recorrentes estão tão inseridas no subconsciente coletivo que vez ou outra são retratadas na arte.<br />
<br />
Usando a arte como exemplo, temos o célebre dramaturgo de língua inglesa (talvez o maior deles) Willian Shakespeare citando a frase de auto-análise mais famosa do mundo: “Ser ou não ser... Eis a questão...” <br />
É claro que estas questões não ficam restritas apenas ao teatro e à literatura. Nas grandes telas inúmeros filmes abordam a temática do “quem sou eu”...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.notoriuns.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/t/r/trilogia_bourne.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.notoriuns.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/t/r/trilogia_bourne.jpg" width="259" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Um bom exemplo disso está na bem sucedida <i><b>“Trilogia Bourne”</b></i>. Matt Damon vive um rapaz atormentado por seu passado sombrio, por conta disso está sempre em fuga, ou envolvido em tramas de morte, mentiras e muita hipocrisia. Bourne só consegue ‘descansar’ quando elucida sua cruzada. Descobre quem era, o que vivera e como chegara na parte da caminhada que trilhava. As respostas de suas perguntas foram finalmente esclarecidas, mas não sem dor e muita decepção. Os filmes misturam ação, suspense e muita aventura numa boa mescla que fixou Damon no cinema do gênero.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-hqJr2TC5KnQ/T1Ve7-YtE7I/AAAAAAAAR1w/HB_9vB_2jNM/s640/salt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="http://3.bp.blogspot.com/-hqJr2TC5KnQ/T1Ve7-YtE7I/AAAAAAAAR1w/HB_9vB_2jNM/s320/salt.jpg" width="320" /></a></div>Outra obra que aborda a mesma temática é “Salt”, com Angelina Jolie. Bom filme de ação na linha das bem sucedidas séries televisivas “Alias” e “Nikita”... A jovem Evelyn Salt (Jolie) é uma bem treinada agente da CIA que usa de seus artifícios para combater as ameaças à corporação, só que Salt foi “reprogramada” ainda quando criança por inimigos do capitalismo para agir como agente dupla. Revelada essa questão Salt é caçada como inimiga até mesmo pelo seu melhor amigo e parceiro de campo, vivido pelo bom ator Liev Schreiber (o Dentes de Sabre da Saga X-Men). O filme nos prende a atenção até entendermos quem é ou não o mocinho e vilão nessa trama que, provavelmente ganhará continuidade em cinema ou em série de TV.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLaX4uNRxz0qtbbHohMJdQ2NOpzMwXKum-cXL5_c3tuI05EBxtmd-9SbfFmuXzqIObB8VGlpuzk2A3Jr4ylphBNdWlY5MPs91YTc0vieka15BNVCPTL_r3N5YcK0Mnt2kp4cg0erGgGaI/s1600/x_men_origins_wolverine_movie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLaX4uNRxz0qtbbHohMJdQ2NOpzMwXKum-cXL5_c3tuI05EBxtmd-9SbfFmuXzqIObB8VGlpuzk2A3Jr4ylphBNdWlY5MPs91YTc0vieka15BNVCPTL_r3N5YcK0Mnt2kp4cg0erGgGaI/s320/x_men_origins_wolverine_movie.jpg" width="239" /></a></div>Ainda outra adaptação, desta vez dos quadrinhos, nos leva a mais uma serie de perguntas. Em “X-Men Origens: Wolverine”, Hugh Jackman vive um mutante animalesco com guerras mortais de adamantium (metal indestrutível) que até onde se sabe sempre foi um assassino de primeira linha. Mas os hiatos mentais de Logan (Jackman) o impedem de acessar seus sentimentos anteriores e suas lembranças mais antigas.<br />
Um dos melhores filmes da franquia (ficando atrás apenas - em minha opinião - de X-Men Primeira Classe) a obra mostra a luta sangrenta desse anti-herói por saber mais de si mesmo, suas perdas, dramas e reconquistas.<br />
<br />
Esses são apenas alguns filmes que envolvem a temática em voga. O mais curioso é notar que cada um desses personagens tão distintos encontra apenas mais uma pergunta ao final de suas buscas: “Quem você quer ser...?”<br />
<br />
Assassinos, agentes secretos, monstros, animais ou gente em busca de identidade? Esses filmes não falam apenas de passado e das respostas contidas nele, mas também põe em foco o que os personagens podem fazer ou viver doravante com as informações que conseguiram. <br />
Podemos ter um passado sombrio e decidir por um futuro menos obscuro? Ou ainda podemos ter sido bonzinhos antes e nos tornarmos sujeitos piores?<br />
<br />
A resposta para ambas as perguntas é: ‘Sim!’<br />
Embora muita coisa em nosso passado não tenha sido necessariamente nossa culpa, ou nossa vontade, ainda assim está em nossas mãos revertemos o quadro em função da vida, obtendo melhor futuro (ou pelo menos uma esperança).<br />
<br />
A Graça anuncia nova oportunidade de vida a quem quiser vivê-la. Sendo assim mesmo errantes, podemos ainda obter esperança de dias melhores, de continuidade. Jesus é essa esperança hoje!<br />
A arte imita a vida às vezes, pra nos mostrar que sempre existirá um Bom Caminho, mesmo nas mais diversas trevas.<br />
<br />
Wendel Bernardes.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-36049891788342508442012-03-12T16:22:00.002-03:002012-03-16T21:27:50.893-03:00A Emoção de Ser o Melhor Amigo de um Monstro...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-DtGOKa3VTR4hbLBTq4OPG5XcTXvCHafWm-S_vwS-xL1or61Wnc5LWa2L_HccRcm5Bn6zxdeC0DvMz-JdouQKpGWNgFCwt5QKPr8rzGfzRvLpU1qM7xXrBOFfBRcNv3MdlT-DM8vnQasN/s320/How+To+Train+Your+Dragon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-DtGOKa3VTR4hbLBTq4OPG5XcTXvCHafWm-S_vwS-xL1or61Wnc5LWa2L_HccRcm5Bn6zxdeC0DvMz-JdouQKpGWNgFCwt5QKPr8rzGfzRvLpU1qM7xXrBOFfBRcNv3MdlT-DM8vnQasN/s320/How+To+Train+Your+Dragon.jpg" /></a></div>Céus de cores múltiplas, nuvens tingidas pelo astro rei e um jovem viking aprendendo que a amizade pode vir dos lugares mais inesperados. Essa é uma das abordagens do excelente conto de animação da DreamWorks (mesmo estúdio de Kung Fu Panda e Madagascar) “Como Treinar Seu Dragão” (How to Train Your Dragon EUA , 2010).<br />
<br />
Soluço é um adolescente completamente diferente dos demais de sua aldeia. Desastrado, magricela e sem dom pra guerra. Isso até que poderia ser um pequeno drama ofuscado pela vida se Soluço não fosse justamente o único filho do maior e mais poderoso guerreiro e líder de sua tribo, o gigante Stoico (voz original de Gerard Butler de 300 e Código de Conduta).<br />
<br />
Visando driblar seu destino o adolescente tenta durante um ataque furtivo dos maiores inimigos dos vikings (os dragões), mostrar ao seu pai, e quem sabe também a sua tribo, que ele não é tão ‘diferente’ assim. Manuseando uma de suas não tão bem sucedidas invenções, o auxiliar de armeiro tenta alvejar um dragão, e não apenas um dragão qualquer... Trata-se do mais terrível e desconhecido inimigo entre os demônios alados, um Fúria da Noite.<br />
<br />
Soluço realmente atinge seu dragão amputando parte da aleta de sua cauda. Impossibilitado de voar o Fúria da Noite acuado, porém ainda mortal, toca estranhamente o coração do pequeno nerd ancestral. Nasce assim uma estranha e inimaginável amizade entre dois inimigos naturais. Soluço passa a entender que ele havia tirado mais que uma simples parte física do dragão, e sim sua liberdade e seu poder de vôo. <br />
<br />
Banguela (o dragão) e Soluço começam a viver grandes aventuras juntos e é claro, às escondidas. O adolescente usa seus (ainda poucos) conhecimentos em aerodinâmica para desenvolver algo que ajude seu novo amigo a voltar a voar, ao passo que o dragão lhe devolve ainda muito mais. <br />
Foi criada assim uma estranha, mas natural ‘simbiose’ já que Soluço não voa por ser gente, e Banguela também não o pode mais sem um ‘piloto’ que lhe controle o apetrecho de vôo. <br />
Quando isso acontece somos brindados com as cenas mais lindas, mais realistas (mesmo numa animação) e mais surreais dos últimos anos no Cinema.<br />
O filme é um pouco ambientado na paixão do homem em voar e Soluço e seu dragão fazem isso com maestria. São cenas que misturam ação, o lúdico e seqüências de tirar o fôlego.<br />
<br />
A amizade inusitada entre inimigos mortais me fez lembrar um pouco dum certo príncipe israelita herdeiro por direito ao trono, que dá vazão ao seu coração e encontra ligação e confiabilidade exatamente naquele que ameaçaria sua própria ascensão ao trono real.<br />
<br />
O filme dirigido a quatro mãos por Dean DeBlois e Chris Sanders, embora feito aparentemente para o público infanto juvenil, abusa de alguns clichês cinematográficos como havia de se esperar dum filme do gênero, porém conta uma boa história com fundo moral, demonstrando que os preconceitos são coisa dispensável na vida e que podemos (com o auxílio de muito boa vontade) mudar nossa percepção daquilo que nos cerca.<br />
<br />
O filme é a confirmação da qualidade técnica da DreamWorks, devendo cada vez menos a poderosa Pixar. Filmes desse quilate podem até nos fazer esquecer-nos das incansáveis incursões (já desnecessárias) da produtora no (agora) sem graça Shrek.<br />
<br />
Assisto “Como Treinar Seu Dragão” todas as vezes que passa na TV e confesso que ainda vejo de vez em quando com meus filhos em DVD. Uso e abuso da desculpa de estar com as crianças só pra voar ma imaginação e curtir o farfalhar de asas de Banguela...<br />
Aventure-se, assista de novo!<br />
(destaque pra ótima trilha sonora de Jim Powell -indicada ao Oscar-, e para a brilhante dublagem em português (Brasil) de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustavo_Pereira">Gustavo Pereira</a> - <br />
Adaptado da literatura de <a href="http://www.skoob.com.br/autor/2402-cressida-cowell">Cressida Cowell</a>)<br />
<br />
Wendel Bernardes.<br />
<br />
Assista ao Trailler:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GlfYSxqGSHQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-45287466597566825112012-02-21T21:24:00.001-02:002012-02-21T21:29:25.104-02:00O Que Fazer Quando se Está ‘À Beira do Abismo’?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHhIcDmHe31EoSvhm7TBv1u01H64zXjKUDZmnbMpvjvPs76QDIiDwcgjZ12bi4NOUw1svLXsyPmq7nWO7WUg48FlGSSoH4xnk81hx90vUZ5FidEUcrz8nH3deWjQ79iBVcLbBFrLrrGBU/s1600/A+BEIRA+DO+ABISMO+2012+FILME+POSTER+TRAILER.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHhIcDmHe31EoSvhm7TBv1u01H64zXjKUDZmnbMpvjvPs76QDIiDwcgjZ12bi4NOUw1svLXsyPmq7nWO7WUg48FlGSSoH4xnk81hx90vUZ5FidEUcrz8nH3deWjQ79iBVcLbBFrLrrGBU/s320/A+BEIRA+DO+ABISMO+2012+FILME+POSTER+TRAILER.jpg" width="220" /></a></div><br />
<br />
Quando a única coisa que um homem tem é sua reputação, até a vida pode ser posta em risco para provar sua inocência.<br />
Estreou no começo de fevereiro nos cinemas o filme “À Beira do Abismo” (Man on a Ledge) dirigido pelo quase desconhecido cineasta dinamarquês Asger Leth. O filme passeia por entre os gêneros ação, policial e suspense.<br />
<br />
O novo astro Sam Worthington (protagonista nos blockbusters Avatar, Fúria de Titãs e Exterminador do Futuro 4) volta às telonas na pele do policial honesto Nick Cassidy. Envolvido numa trama muito obscura por motivos alheios a sua vontade, ele é acusado de ter roubado uma jóia de valor altíssimo enquanto fazia a segurança do inescrupuloso empresário David Englander, vivido por Ed Harris (vale destacar que Harris, como sempre, faz um vilão que nos trás os piores sentimentos à tona, confirmando a autenticidade do ator, mesmo fazendo um papel tão clichê).<br />
<br />
Preso, humilhado e injustiçado Cassidy agora oscila entre as imagens da muralha da prisão e o céu azul. Planeja uma possível vingança até que a morte de seu pai lhe dá a oportunidade certa.<br />
<br />
O filme tem bons momentos com diálogos inteligentes, cenas de perseguição ao gosto hollywoodiano e takes que dão frio na barriga onde Worthington, tentando provar sua inocência, pendura-se numa sacada dum grande prédio ameaçando suicídio.<br />
<br />
Atuações dignas de Elisabeth Banks (da franquia Homem Aranha, e do filme W.), como uma policial especialista em lidar com suicídio, que vive seus próprios dramas pessoais e também Edward Burns como um tira sarcástico, porém compromissado, e a curta aparição da estrela da série Cold Case Kathryn Morris como uma repórter sensacionalista faz de ‘A beira do Abismo’ uma boa opção para quem quer ir aos cinemas nesse período de carnaval.<br />
<br />
Outra coisa a ser pensada assistindo ao filme é: até que ponto podemos chegar para provar nossa inocência, ou mesmo para realizar algo demasiadamente importante para nós? Que linha tênue existe entre as verdades pregadas pelo mundo e as mentiras plantadas pelo sistema?<br />
<br />
Quem sabe a obra mostre um pouco da carência e do desespero do homem em afirmar seu senso de justiça. Coisa pouco vista entre os que foram justificados por uma força maior que a integridade humana. Jesus é a única fonte de justiça ao homem!<br />
<br />
Justamente por ter sido caluniado, injustiçado, torturado, preso e morto. A diferença entre Jesus e Cassidy? O “desespero” de Jesus não foi para provar sua inocência, mas para fazer inocente cada culpado na face da Terra.<br />
Assista ao filme a reflita sobre a justiça que foi feita em sua vida.<br />
<br />
Wendel Bernardes.<br />
<br />
Curta o Trailler do Filme: <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/c23JMiYgmvY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-50836733066845418102012-02-20T21:40:00.000-02:002012-02-20T21:40:51.969-02:00"A Estrada" - Um Reflexo da Vida?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNhVXeZsjtBdKVSUR-XqI5gYPWHQwcmuEQaKaJIKGmpJak2Pr9M1HWaY22Hus3o8rc_NPxA25dF_yW9JSFfPRQtp1-rWLykazCVsaSJpAD7J9lnRZ-dEMW1qVgw863MJkZS6L3nrZEf3o/s1600/baixarfilmesdownload23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNhVXeZsjtBdKVSUR-XqI5gYPWHQwcmuEQaKaJIKGmpJak2Pr9M1HWaY22Hus3o8rc_NPxA25dF_yW9JSFfPRQtp1-rWLykazCVsaSJpAD7J9lnRZ-dEMW1qVgw863MJkZS6L3nrZEf3o/s320/baixarfilmesdownload23.jpg" width="213" /></a></div>Como seria sua vida se a esperança sumisse de repente, e a dor do passado feliz fosse uma torturante lembrança cortando a possibilidade de futuro senão a morte certa?<br />
Essa é a premissa do chocante filme ‘A Estrada’ (The Road - 2010).<br />
<br />
Dois personagens sem nome, a saber, pai e filho, cortam o país rumo ao sul como única forma de evitar, ou pelo menos prolongar a morte. O mundo passou por um apocalípse qualquer que culminou no final da vida na Terra como a conhecemos. Não há mais água potável, cada nascente, riacho ou mesmo a chuva, tornaram-se o oposto do que sempre foram. A vida, que o homem disse ter começado na água, morreu nela mesma.<br />
<br />
As plantas não existem mais, senão galhos secos e sem vida, os animais sumiram do planeta completamente, existem terremotos constantes e quase diários. E o homem, na verdade a pouquíssima parcela da população mundial que restou, tornou-se necessariamente canibal (literalmente), pois sem plantas e sem caça animal, viu-se ‘obrigado’ a alimentar-se de seus semelhantes para sobreviver.<br />
<br />
O cenário do filme é o mais caótico possível, em alguns momentos lembra-nos Mad Max, ou o Livro de Eli, porém sem o certo ‘espírito aventureiro’ que esses filmes carregam. ‘A Estrada’ é cinzento, desesperançoso e totalmente focado na percepção desses dois personagens do que resta da vida.<br />
<br />
Viggo Mortensen (de O Senhor dos Anéis) e Kodi Smit-McPhee, vivem fugindo de seu próprio destino, fogem da morte a cada passo enquanto dormem em casas abandonadas, carros acidentados, barracas mal cerzidas e até cavernas. A todo o momento as lembranças da vida feliz ao lado da esposa (Charlize Theron) chegam ao ‘pai’ como fantasmagóricas alucinações, gotas de falsas esperanças. <br />
<br />
Ela, depois de parir seu filho em casa imposto pela necessidade e tentar conviver nessa nova perspectiva de vida, decide suicidar-se sem portar arma, simplesmente caminhando da própria casa para qualquer lugar longe dali, nesse mundo, o simples fato de andar sozinho a noite é sentença mortal, principalmente para uma bela jovem desacompanhada.<br />
<br />
A cada passo, pai e filho deparam-se não apenas com as tragédias ‘naturais’ que envolveram o cataclisma, mas também com a negritude da alma do ser humano, que sem chance de mudança está afundada na sua própria essência maléfica.<br />
<br />
Homens são caçados como prato principal, acomodados vivos em porões como carne numa dispensa. A possibilidade de confiança simplesmente deixou de existir. A paranóia, o medo, a desgraça tomaram o lugar de qualquer outros sentimentos positivos.<br />
<br />
O homem já vive assim aparentemente há 8 ou 10 anos e a fé morreu junto com cada religião que pregasse um porvir dourado. O pai, um pária em si mesmo, costuma enxergar seu próprio filho como um deus, já que é ele quem o motiva a sobreviver e ver algo de positivo naquela podridão, mas ainda assim porta um revólver, com duas únicas balas, que em momentos de tragédia, na iminência de rapto por parte de algum canibal, ou outro malfeitor, fariam uso para o suicídio, coisa que ensaiam o filme inteiro.<br />
<br />
A obra, adaptado dum texto de Cormac McCarthy, que ganhou por essa obra um‘Pulitzer’ (Oscar do jornalismo/literatura) de 2007 e dirigido pelo australiano John Hillcoat, é a imagem da crueldade e o retrato do pior que o homem pode se tornar num mundo onde tudo em que se acreditava; família, amor, felicidade, fé, virou cópia de um cenário imaginado apenas pela mente dum Dante. Ou ainda, reflete o que está dentro de cada ser, de cada homem ou mulher. Parece que a mensagem que o filme apresenta, nos mostra quem somos se em nós não houvesse o mínimo de humanidade, ou dos sentimentos que nos orgulhamos de portar.<br />
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Quem sabe esse ser humano retratado na película exista aqui, no mundo real, aguardando apenas uma deixa para eclodir. Quem sabe, fora pra nos livrar desse cenário negro, que um Menino se nos deu e um Filho nos nasceu. A Esperança não deve habitar numa arma que carregamos por anos a fio, ou num casamento feliz, ou mesmo num filho, mas sim numa certeza de existência independente do desenrolar dos fatos.<br />
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Destaco nesse filme a curta, porém brilhante atuação do veterano ator Robert Duvall, também a caracterização de Mortensen e de Kodi (as imagens deles no banho choca pela fragilidade e debilidade de corpos de quem simplesmente se acostumou a não comer e enganar a morte como se pode) e a excelente fotografia a cargo de Javier Aguirresarobe, indicado ao Bafta (Prêmio britânico de cinema e TV) nessa categoria .<br />
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Assista sem preconceitos e desafie-se a pensar em como seria sua vida se tudo o que te cerca fosse obliterado ou roubado por algo mais forte que a própria certeza do amanhã.<br />
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Wendel Bernardes. <br />
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Indicação e sugestão de <a href="http://www.arazaodaesperanca.blogspot.com/">Adriana Curdoglo.</a>Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6485458225066345758.post-83338378349230512252012-02-16T15:16:00.000-02:002012-09-30T01:18:35.260-03:00Quem estará "Sempre ao Seu Lado?"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.omelete.com.br/imagens/cinema/artigos2/sempre_a_seu_lado/poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.omelete.com.br/imagens/cinema/artigos2/sempre_a_seu_lado/poster.jpg" /></a></div>
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A vida nos ensina tantas coisas. E podemos encontrar grandes mensagens nos lugares mais espantosos. Como num filme não rotulado como ‘cristão’, por exemplo.<br />
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Acabei de assistir ‘Sempre ao Seu Lado’, uma das mais recentes produções (2009) do ótimo diretor (sueco) de dramas Lasse Hallströn (Assistam também desse diretor o grande filme <i>"Lugar para Recomeçar"</i> com Jennifer Lopez, Robert Redford e Morgan Freeman). Tendo Richard Gere como protagonista, o filme, adaptado dum fato, conta a sensível e bela história do professor de música Parker (Gere), que um dia ao voltar duma viagem, encontra na estação de trem, um lindo filhote de cão da raça akita chamado ‘Hachi’. <br />
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A afeição logo se fez entre os dois. Parker leva seu mais novo amigo pra casa e num desenrolar singelo, ao longo do tempo, a amizade entre cão e dono se estrutura e se desdobra num amor puro e na gratidão de quem ganhou um lar, ou de quem ganhou um amigo dentro desse mesmo lar.<br />
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Hachi passa a seguir seu dono, todos os dias até seu local de trabalho numa faculdade de música, e ao se despedir dele, volta à casa que o abrigou e ansiosamente aguarda até as 17:00, para de novo, ir a rua onde encontra seu dono e amigo.<br />
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Depois de alguns anos, e de muitas situações belas e comuns do cotidiano, Parker falece em uma sala de aula.<br />
O cão alheio a tristeza do fato, volta ao lugar marcado para aguardar seu amigo como de costume. Até que alguém o busca, já à noitinha e é claro, não é Parker, mas seu genro.<br />
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Depois da tristeza daquela noite pra família, ficava a pergunta: o que fazer com o cão tão ligado a alguém que se foi?<br />
Como que respondendo a questão Hachi toma seu rumo, ficando longos nove anos aguardando seu dono quase estático no mesmo lugar.<br />
As pessoas que o viam, compadeciam-se do cão, pois sabiam de sua historia com Parker e da tristeza que agora habitava o peito do animal.<br />
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A viúva, que havia se mudado para fugir das lembranças tristes, ao final desses anos, consegue retornar à cidade, e pra sua completa surpresa, encontra Hachi, como um vigia, agora velho e fraco, ainda aguardando seu dono.<br />
Ao desculpar-se com o cão volta a viver sua vida, agora com um neto que lhe tira um pouco da dor que sofrera.<br />
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O filme termina com a morte de Hachi, numa cena terna onde cão e dono se encontram depois de anos de espera, numa lembrança poética, porém improvável!<br />
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Assisti ao filme com meu Joshua e não pode ocultar meus sentimentos ao final da película, pois a mensagem que fica é;<br />
Será que depois de tantos anos de vida, trabalho, criação de filhos (e netos pra alguns).<br />
Depois de ter passado tantos momentos e tocado tantas vidas, minha própria pessoa teria sido assim tão importante ao ponto dalgum desavisado(a) aguardar-me voltar durante quase uma década?<br />
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A mensagem do filme, embora quase espiritualista, pode mostrar que as atitudes que tomamos NESTA VIDA podem fazer a diferença para as pessoas que AQUI ESTÃO.<br />
Filhos, amigos, netos, cônjuges, igreja... o que essas pessoas sentem a meu respeito? Ou uma pergunta ainda melhor:<br />
O que tenho feito para dar guarida, de uma forma ou de outra, a alguém que simplesmente passa por mim?<br />
Seja esse alguém um ente querido, um desconhecido ou até mesmo... um cão!<br />
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Fui às lagrimas com esse filme e recomendo como mensagem de fundo e não necessariamente como filme em si (não gosto muito das atuações de Gere), e creio que é ‘um prato cheio’ para quem curte um bom drama baseados na vida real.<br />
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Aliás, o filme inspira-se na vida dum professor japonês, que numa estação de trem encontra um cão vira-latas que, como sua versão cinematográfica se chamava Hachi e aguardou seu dono voltar da morte por anos a fio. A morte desse senhor se deu nos anos de 1929 e o verdadeiro Hachi, o aguardou até o final dos anos trinta! Hoje, fizerem uma estatua em sua homenagem na estação de trem que fora encontrado e que passara seus primeiros e últimos dias de vida.<br />
Bom filme e ótima reflexão a todos!<br />
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Wendel Bernardes.Wendel Bernardes - Cinema Com Graçahttp://www.blogger.com/profile/02976811782074082032noreply@blogger.com4